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Ouro fecha em alta e renova máxima histórica, ampliando rali recente

O ouro ampliou rali na sessão desta terça-feira e renovou mais uma máxima histórica no fechamento. Uma série de fatores parecem apoiar a valorização do metal, desde a perspectiva de cortes de juros nas economias avançadas neste ano, passando pela compra d

Maria Lígia Barros (via Agência Estado)

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Escrito por Maria Lígia Barros (via Agência Estado)
Publicado em 09.04.2024, 15:14:00 Editado em 09.04.2024, 15:20:33
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O ouro ampliou rali na sessão desta terça-feira e renovou mais uma máxima histórica no fechamento. Uma série de fatores parecem apoiar a valorização do metal, desde a perspectiva de cortes de juros nas economias avançadas neste ano, passando pela compra de investidores asiáticos, até os riscos geopolíticos que fomentam busca por segurança, segundo analistas.

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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para junho fechou em alta de 0,48%, a US$ 2.362,40 a onça-troy, novo recorde histórico.

"O ouro é apoiado por bancos centrais, investidores da China e, cada vez mais, compradores do Ocidente, sobre uma confluência de fatores macro, incluindo o fim do ciclo de aperto monetário", apontou o Bank of America (BofA) em relatório nesta terça-feira. O banco americano projeta que o preço do metal chegará a US$ 3.000 a onça-troy até 2025.

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Na análise da Spartan Capital, foram as compras vindas da Ásia que estiveram por trás da valorização desta manhã. Mas a consultoria acredita que o forte rali nos metais está chegando ao fim. "Na verdade, uma correção é necessária para que o mercado sustente seus fortes ganhos", observou, em nota.

A Capital Economics também mencionou a demanda chinesa como um dos principais drivers do rali deste ano, além dos fluxos associados aos riscos geopolíticos. "O interesse dos investidores chineses no ouro não é tão surpreendente, dado que as potenciais oportunidades de investimento na China diminuíram devido à desaceleração nos valuations do setor imobiliário e à queda nos preços das ações no país nos últimos dois anos", contextualizou, em relatório.

A sua projeção é de que o frenesi chinês acabe desaparecendo, dando lugar aos drivers mais tradicionais de preços. "Acreditamos que o ouro recuará das máximas recordes até o fim de 2024, mas que a queda dos rendimentos dos Treasuries e alguma fraqueza do dólar dos EUA manterão os preços elevados."

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