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Orçamento de 2022 vai respeitar o teto de gastos, afirma Sachsida

O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, reforçou nesta sexta-feira (23) o compromisso do governo com a regra de teto dos gastos - apesar das pressões por aumento de investimentos públicos. "Vamos gastar no ano que ve

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.07.2021, 14:00:00 Editado em 23.07.2021, 14:07:51
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O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, reforçou nesta sexta-feira (23) o compromisso do governo com a regra de teto dos gastos - apesar das pressões por aumento de investimentos públicos. "Vamos gastar no ano que vem exatamente o que gastamos neste ano corrigido pelo IPCA", garantiu o secretário da equipe econômica durante live do jornal Valor Econômico. "O orçamento vai respeitar o teto dos gastos", reforçou.

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Sachsida comentou que os custos da pandemia vão durar algum tempo, já que a pobreza aumentou. "É evidente que temos de ter programa social mais robusto que hoje", observou, referindo-se à ampliação do Bolsa Família.

O secretário destacou que o governo não concedeu até agora aumento de salário para funcionário público civil. Diante da limitação do teto, ele pontuou que a decisão de reajustar o salário de servidores e aumentar o Bolsa Família é do presidente Jair Bolsonaro e torna-se uma "escolha orçamentária" - ou seja, de priorizar alguns gastos em detrimento de outros.

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2ª onda da covid

Adolfo Sachsida negou que tenha defendido a imunidade de rebanho como medida de combate à covid-19. Na live, ele pediu desculpas mais uma vez por ter dito que a chance de segunda onda da doença era baixa. O secretário foi convocado pela CPI da Covid por uma declaração de novembro de 2020 em que correlacionou a perspectiva de recuperação da economia ao aumento da mobilidade.

"Os estudos que temos mostram que muitos Estados atingiram ou estão muito próximos de atingir a imunidade de rebanho. Honestamente, acho baixa a probabilidade de segunda onda no Brasil", disse ele, em 17 de novembro de 2020.

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O secretário disse que a CPI está questionando porque não houve compartilhamento de tais estudos com o Ministério da Saúde, mas argumentou que os dados usados eram públicos. "Nenhuma informação nossa serviu para decisões de combate à covid."

Segundo o secretário da SPE, na época da declaração sobre a segunda onda, ele estava explicando as projeções para o PIB e observava a queda do distanciamento social. "O que estávamos olhando era o distanciamento social. E estava caindo. E, quando se olha as projeções do PIB, nós acertamos", disse, em referência à queda de 4,1% do PIB em 2020.

Sachsida argumentou que a declaração sobre a segunda onda veio em resposta à pergunta de uma repórter sobre os motivos para a queda do distanciamento social. "Deveria ter ficado calado. Eu fiz uma hipótese sobre a imunidade de rebanho. Estava errado", afirmou, citando que era uma entrevista ao vivo e que acabou "escorregando" em meio a tantas perguntas.

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Braga Netto

Em meio à polêmica sobre o voto impresso nas eleições de 2022 e supostas ameaças do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, à realização do pleito, Sachsida ainda disse que o Brasil tem uma "democracia vibrante" e que "ninguém gosta de ditadura". "Vamos ter um ano eleitoral em 2022. Vai ser barulhento como todos são", afirmou.

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