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Opep mantém previsão para oferta de petróleo por Brasil em 2020

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manteve nesta quarta-feira, 17, a expectativa de que o Brasil deva ofertar 3,73 milhões de barris por dia (bpd) da commodity em 2020, o mesmo volume apresentado no seu relatório mensal de maio. Com

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.06.2020, 11:51:00 Editado em 17.06.2020, 11:55:31
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A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manteve nesta quarta-feira, 17, a expectativa de que o Brasil deva ofertar 3,73 milhões de barris por dia (bpd) da commodity em 2020, o mesmo volume apresentado no seu relatório mensal de maio. Com isso, considera-se uma elevação da atividade petrolífera de 190 mil bpd em relação a 2019.

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"A previsão de produção no segundo e no terceiro trimestre mostrou uma redução de 170 mil bpd de 100 mil bpd em relação ao primeiro trimestre, respectivamente, principalmente devido à decisão da Petrobras de fazer a manutenção de um campo, em um esforço para apoiar as ações coletivas globais para restabelecer a estabilidade no mercado de petróleo", afirmou a Organização no documento.

A produção brasileira de petróleo bruto em abril caiu 13 mil barris por dia na comparação com março, para uma média de 2,96 milhões de bpd.

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O total de líquidos, incluindo biocombustíveis, diminuiu 15 mil bpd na margem, para uma média de 3,70 milhões de bpd, mas 350 mil acima da comparação em relação ao mesmo mês do ano passado.

A Opep ressaltou que, embora a Petrobras não tenha anunciado oficialmente cortes de produção, a empresa perdeu a produção de 23 mil bpd devido a um fechamento de 62 plataformas de águas rasas no final de março.

Demanda

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Em relação à demanda doméstica, a Opep salientou que os dados mais recentes mostram uma "enorme queda" na comparação anual, de cerca de 600 mil bpd em abril. O maior driver da redução do consumo, conforme a Organização, foi de combustíveis para transporte. O uso de gasolina caiu quase 200 mil bpd no mês ante abril de 2019 e o do etanol caiu 130 mil bpd na mesma comparação.

"A queda nos quilômetros percorridos por veículos no Brasil em meio a restrições de mobilidade para tentar conter a expansão da covid-19 no País é a principal razão pela qual os combustíveis de transporte caíram, incluindo o combustível de aviação", apontou a instituição.

O uso de querosene para aviação registrou decréscimo de 100 mil bpd também na comparação anual devido a cancelamentos em voos domésticos e internacionais em resposta à expansão da covid-19. Já a desaceleração considerada significativa da atividade industrial local teve um impacto negativo nos combustíveis industriais, com o diesel cedendo 140 mil bpd em relação a abril de 2019.

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