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Opções da China para retaliação são poucas, após a proibição de investimentos dos EUA

É improvável que a China reaja à nova proibição dos Estados Unidos sobre certas empresas de tecnologia chinesas. Isso porque Pequim é limitada tanto em sua capacidade quanto em seu desejo de rebater as sanções comerciais do governo Biden, dizem os analist

Dow Jones Newswires (via Agência Estado)

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Escrito por Dow Jones Newswires (via Agência Estado)
Publicado em 12.08.2023, 19:00:00 Editado em 12.08.2023, 16:08:57
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É improvável que a China reaja à nova proibição dos Estados Unidos sobre certas empresas de tecnologia chinesas. Isso porque Pequim é limitada tanto em sua capacidade quanto em seu desejo de rebater as sanções comerciais do governo Biden, dizem os analistas.

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As empresas de tecnologia americanas não dependem tanto dos investimentos chineses quanto suas contrapartes chinesas dependem do capital dos EUA. A China também está enfrentando a piora das condições macroeconômicas e a queda da confiança dos investidores, o que a torna menos inclinada a escalar um impasse econômico, dizem eles. Na frente política, Pequim também está tentando manter um degelo diplomático contínuo com Washington.

Em vez disso, é mais provável que Pequim retalie em outros domínios, como impondo mais restrições à exportação de materiais importantes sobre os quais a China tem influência e controle significativos - como terras raras ou minerais específicos.

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"Esperamos que a China retalie com alguns movimentos de alto perfil, mas não escalonados", afirmou a chefe da prática de geotecnologia da empresa de consultoria de risco Eurasia Group, Xiaomeng Lu. Ela prevê que as autoridades farão julgamentos severos sobre acordos de fusão e aquisição envolvendo empresas dos EUA, ou experimentarão outras restrições chinesas de controle de exportação.

A longo prazo, a China aumentaria sua busca por substitutos para tecnologia restrita dos EUA, disse o professor associado de ciência política da Universidade Nacional de Cingapura, Ja Ian Chong, inclusive usando proxy para comprar ou investir em empresas estrangeiras que poderiam ter acesso a tais tecnologias chave.

Nesta semana, os EUA emitiram uma ordem executiva proibindo os americanos de investir em empresas chinesas que desenvolvem semicondutores avançados e computadores quânticos e exige que os investidores americanos notifiquem Washington sobre investimentos em outros tipos de semicondutores e inteligência artificial. Os limites, que entrarão em vigor no próximo ano, aumentam a corrida contínua entre os dois principais rivais sobre quem controla a próxima geração de tecnologia crítica.

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