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Omar Aziz diz que Fazenda tem preocupação em não atrasar arcabouço

O relator do arcabouço fiscal no Senado, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou nesta terça-feira, 13, que a equipe econômica prefere não atrasar a tramitação do arcabouço fiscal em nome de eventuais alterações que possam garantir maior espaço para as despesas discr

Amanda Pupo (via Agência Estado)

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Escrito por Amanda Pupo (via Agência Estado)
Publicado em 13.06.2023, 21:46:00 Editado em 13.06.2023, 21:50:42
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O relator do arcabouço fiscal no Senado, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou nesta terça-feira, 13, que a equipe econômica prefere não atrasar a tramitação do arcabouço fiscal em nome de eventuais alterações que possam garantir maior espaço para as despesas discricionárias em 2024. Após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o senador afirmou que, na visão da equipe econômica, uma possível falta de espaço pode ser corrigida posteriormente com um Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN).

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"Eles acham que não chega a R$ 40 bilhões, mas em torno de R$ 30 bilhões. Não (pediram ajuste). Acham que qualquer mudança só vai protelar, e existe compromisso que, se houver arrecadação, você possa através de PLN ajustar e gastar mais com base no que você arrecadar mais. Não precisaria cortar a partir da segurança que tiver o do crescimento (na arrecadação), pode fazer um PLN", disse Aziz.

Nesta terça-feira, o secretário de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Paulo Bijos, disse que a pasta está preocupada com o ponto de partida do novo arcabouço fiscal, porque mudanças no projeto tiveram impacto fiscal e representam uma insuficiência de até R$ 40 bilhões nas despesas discricionárias para 2024.

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Questionado sobre esse número após reunião com Haddad, Aziz disse também que a Fazenda faz uma projeção menor, de em torno de R$ 30 bilhões. Pela manhã, Bijos reiterou que a insuficiência de recursos é um problema específico para o Projeto de Lei Orçamentária (PLOA), porque há duas tranches de crédito adicionais possíveis para 2024 - mas depende da proposta aprovada.

A primeira tranche viria já em janeiro, com a correção da inflação. A segunda, só em maio, com a segunda revisão bimestral de receitas e despesas, que permitiria a atualização das receitas. Nas estimativas do Planejamento, só a primeira tranche de crédito, relacionada com a apuração da inflação, poderia chegar perto de R$ 30 bilhões.

Questionado sobre pontos em que há pressão por alteração, Aziz citou os trechos que envolvem o Fundo Constitucional do DF e o Fundeb. "Duas questões que preocupam, o fundo constitucional e o Fundeb. O artigo 15 ele disse que a redação está correta, mas essas duas questões se houver algum mudança temos que tratar entre nós parlamentares", disse o senador. Questionado, ele ainda afirmou que a negociação de um eventual veto sobre o artigo do Fundo Constitucional poderia ser replicada para o caso do Fundeb.

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"Mesma situação no Fundeb, mas volto a repetir, hoje recebi mais cinco emendas, então terça estarei recebendo mais emendas", disse Aziz, segundo quem discussões ponto a ponto sobre as emendas ainda serão debatidas em mais reuniões com o Ministério da Fazenda. Ele ainda voltou a destacar que, o que precisar ser alterado, será acordado com o relator da proposta na Câmara e com o presidente da Casa, Arthur Lira. De acordo com Aziz, essa disposição também ficou acordada com Haddad.

Aziz ainda repetiu sua previsão de que a proposta possa ser votada em plenário no mesmo dia da aprovação pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. A ideia é que isso aconteça em 21 de junho, um dia após a audiência pública e a apresentação do relatório.

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