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Número de famílias que contrataram financiamento cresce em fevereiro, segundo FecomercioSP

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Em paralelo ao movimento de queda da inadimplência na cidade de São Paulo, o número de famílias que contrataram financiamentos voltou a subir. Em fevereiro, 67,7% dos lares encontravam-se nessa situação - em janeiro havia 67,2%, segundo a Pesquisa do Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Entretanto, na comparação anual, houve queda de 0,4 ponto porcentual nesse número - que chegou a 71,7% na metade de 2024.

Em números absolutos, são 2,77 milhões de casas endividadas na cidade de São Paulo. A leitura da Entidade é que esse fenômeno pode ser também efeito do mercado de trabalho aquecido e da massa de renda, que faz com que mais pessoas façam compras de médio prazo.

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Tão importante quanto é o montante da renda comprometida com dívidas, que segue em baixa histórica. Em fevereiro, 29,3% dos rendimentos dos lares na cidade de São Paulo estavam direcionados para pagar contas desse tipo. Ou seja, mais de dois terços da renda permanece livre para outros tipos de gastos dentro do orçamento doméstico.

Menos gente em busca de dinheiro

A FecomercioSP também perguntou aos paulistanos sobre a intenção de obter empréstimos nos próximos meses. No mês da análise, 17% das pessoas disseram que pretendiam obter dinheiro emprestado a médio prazo - número que era de 18,1% em janeiro. Nesse grupo, quase a totalidade, 89,3%, justifica a demanda por recursos para realizar compras. E, apesar das polêmicas recentes envolvendo o Pix, nunca houve tanta gente disposta a usar esse método de pagamento desde que ele foi criado, em 2020. No total, 26,3% dos entrevistados mencionaram que essa é a modalidade "mais vantajosa" para quitar contas.

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Não é apenas facilidade, indica a FecomercioSP, mas o fato de as famílias terem dinheiro disponível para arcar com o consumo. Essa percepção reforça a análise da Federação de que a renda familiar está em elevação por causa do mercado de trabalho - que, mais do que isso, tem funcionado como um escudo contra a inflação.

"No passado recente, quando os preços subiam, as famílias corriam para o cartão de crédito para manter os gastos cotidianos. Agora, parece estar acontecendo uma realocação de recursos, em que, em um contexto inflacionado, as pessoas tiram dinheiro de áreas como o lazer para manter o consumo essencial. O cenário continua desafiador, mas com uma inadimplência controlada, o que é sempre uma boa notícia", relatam os responsáveis pela pesquisa.

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