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No X, Haddad sobe tom em críticas a Zema e diz que dívida de MG cresceu por 'calotes' do Estado

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a rebater o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), em uma discussão no X (antigo Twitter). Respondendo à afirmação de que o Estado teria feito "o dever de casa" para controlar a sua situação fiscal, H

Cícero Cotrim (via Agência Estado)

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Escrito por Cícero Cotrim (via Agência Estado)
Publicado em 17.01.2025, 17:35:00 Editado em 17.01.2025, 17:41:21
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a rebater o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), em uma discussão no X (antigo Twitter). Respondendo à afirmação de que o Estado teria feito "o dever de casa" para controlar a sua situação fiscal, Haddad afirmou que Zema foi responsável por um aumento de 55% na dívida mineira de 2018 a 2024.

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"A dívida cresceu não só pelos juros, mas pelo calote nos pagamentos. No seu governo, o Estado deu calote em mais de R$ 30 bilhões devidos ao governo federal, em mais R$ 12 bilhões junto a instituições financeiras, fora os calotes em outros credores privados, fazendo o Estado um dos mais endividados do País e com brutal crescimento da dívida", afirmou Haddad na rede social.

Na quinta-feira, o ministro já havia ido ao X para rebater críticas de Zema à sanção com vetos do projeto de lei de renegociação da dívida dos Estados, o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). Pouco depois, em resposta a Haddad, Zema publicou: "Ao contrário do que acontece no Palácio do Planalto, Minas fez o dever de casa. Pelo quarto ano seguido estamos com as contas equilibradas, ou seja, desde 2021 com déficit zero, mesmo já tendo pago sic mais de R$ 8 bi de dívida à União."

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Nesta sexta, Haddad afirmou que, no fim de 2023, o governo mineiro continuava sem pagar os credores privados em dia, com mais de R$ 5 bilhões em restos a pagar de exercícios anteriores e saldo de caixa líquido negativo em R$ 5 bilhões. Isso, disse, evidencia que "o Estado não tem dinheiro para pagar seus gastos, e dava calote não só na União, mas em outros credores privados do Estado também."

"Os desafios fiscais são muitos para todos, sem dúvida, mas somos da ala que acredita que calote não se confunde com ajuste fiscal! Até há os que pensam diferente como bem vimos num passado recente, mas nós acreditamos na importância do estado brasileiro dar exemplo e pagar em dia suas obrigações", afirmou o ministro.

Haddad disse que o governo concordou com o Propag para "fazer com que Estados que não honram suas obrigações finalmente possam encontrar um caminho para o verdadeiro ajuste fiscal. "É um grande gesto e um grande esforço fiscal da União em prol dos Estados brasileiros, especialmente para os mineiros", afirmou, na publicação.

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