Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Economia

publicidade
ECONOMIA

No New York Times, Lula acusa EUA de visar 'impunidade' para Bolsonaro com tarifas e Magnitsky

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

Em um artigo publicado neste domingo no site do jornal americano The New York Times, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusa o governo dos Estados Unidos de tentar garantir "impunidade" para o ex-presidente Jair Bolsonaro por meio da aplicação de tarifas contra produtos brasileiros e de sanções da Lei Magnitsky. Bolsonaro foi condenado a 27 anos de prisão na última quinta-feira, 11, por tentativa de golpe de Estado.

"O governo dos Estados Unidos está usando as tarifas e a Lei Magnitsky para buscar impunidade para o ex-presidente Jair Bolsonaro, que orquestrou um golpe de Estado malsucedido em 8 de janeiro de 2023, em um esforço para subverter a vontade popular expressa nas urnas", diz o artigo. "Estou orgulhoso da Suprema Corte brasileira pela sua decisão histórica de quinta-feira, que salvaguarda nossas instituições e o Estado democrático de direito."

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

Dirigindo-se diretamente ao presidente dos EUA, Donald Trump, Lula diz que o País está aberto a negociar quaisquer coisas que tragam benefícios mútuos para os países. "Mas a democracia e a soberania brasileira não estão na mesa", escreve Lula, repetindo que não há razões econômicas para impor tarifas contra o Brasil.

O brasileiro ainda endereça diversos pontos levantados pelas autoridades americanas na aplicação das sanções e no lançamento de uma investigação sobre práticas comerciais do País.

Lula nega que o julgamento de Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF) tenha sido uma "caça às bruxas", termo usado pelo presidente americano, Donald Trump, na carta que anunciou as tarifas de 50%. Na quinta-feira, após o STF formar maioria para condenar Bolsonaro, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, usou o mesmo termo ao dizer que os EUA responderão adequadamente a "essa caça às bruxas".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O presidente brasileiro lembra que as investigações sobre a tentativa de golpe no País revelaram um plano para assassinar a ele, ao vice-presidente Geraldo Alckmin e ao ministro do STF Alexandre de Moraes.

Lula também diz que alegações de que o Brasil teria práticas injustas no comércio digital e em serviços de pagamentos eletrônicos, por supostamente priorizar o Pix, não têm base. "Ao contrário de ser injusto com os operadores financeiros dos EUA, o sistema digital de pagamentos brasileiro, conhecido como Pix, permitiu a inclusão financeiras de milhões de cidadãos e empresas. Não podemos ser penalizados por criar um mecanismo rápido, gratuito e seguro que facilita as transações e estimula a economia", diz o brasileiro.

"O governo Trump também acusou o sistema judiciário brasileiro de mirar e censurar empresas de tecnologia americanas. Essas alegações são falsas. Todas as plataformas digitais, domésticas ou estrangeiras, estão sujeitas às mesmas leis no Brasil. É desonesto chamar a regulação de censura, especialmente quando o que está em jogo é a proteção das nossas famílias contra fraudes, desinformação e discurso de ódio", escreve o presidente, lembrando também da redução do desmatamento no seu mandato.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Economia

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline