O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a afirmar que o Brasil deve crescer pelo menos 3% neste ano. Mais cedo, ele já havia dito que a pasta irá revisar sua projeção para 2024, prevendo uma taxa de crescimento de pelo menos 3%, o que, segundo ele, também reflete um "êxito" do governo em reorganizar as contas públicas.
"Estamos logrando êxito no sentido de reorganizar as contas públicas. Neste ano já contratamos crescimento de pelo menos 3%, não vamos crescer menos de 3%, e temos tudo para continuar crescendo em patamar superior à média internacional", disse Haddad em cerimônia de anúncio no Planalto sobre investimentos na área de transformação digital e indústria, repetindo que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva herdou uma "tarefa difícil" de reequilibrar as contas, desorganizadas nos últimos dez anos. "Vai exigir muito esforço da sociedade, e tem tido a colaboração do Congresso e do Judiciário", comentou.
O ambiente macroeconômico foi citado pelo ministro como uma "primeira camada" importante para fazer a economia funcionar bem. Haddad relembrou que o Brasil saiu da 6ª para 12ª posição entre as economias globais, e que já houve uma recuperação, para a 8ª posição. "Três agências de risco já mudaram nota para maior, isso vai continuar. Basta respeitar a legislação que nós mesmos oferecemos ao Congresso, aprovada, que é o novo arcabouço fiscal, que dá segurança que vamos equilibrar contas e garantir ambiente macroeconômico saudável", disse.
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