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'Não tem um mês em que nós não anunciamos medidas corretivas', diz Haddad a Moro

Em resposta às indagações do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) sobre a necessidade de receitas para cumprir as metas de primário propostas pelo novo governo para os próximos anos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, repetiu nesta quinta-feira, 27,

Eduardo Rodrigues, Thaís Barcellos e Caio Spechoto (via Agência Estado)

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Escrito por Eduardo Rodrigues, Thaís Barcellos e Caio Spechoto (via Agência Estado)
Publicado em 27.04.2023, 15:18:00 Editado em 27.04.2023, 15:22:28
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Em resposta às indagações do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) sobre a necessidade de receitas para cumprir as metas de primário propostas pelo novo governo para os próximos anos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, repetiu nesta quinta-feira, 27, que a equipe econômica tem tomado medidas todos os meses para recompor a base de arrecadação federal.

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"Não tem um mês em que nós não anunciamos medidas corretivas", afirmou Haddad. "O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) traz o conjunto de medidas que o governo quer tomar para orçamento de 2024. Eu diria inclusive que a renúncia fiscal é superior à que consta no orçamento", acrescentou, em sessão temática no plenário do Senado sobre "juros, inflação e crescimento".

Ao lado do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, Haddad lembrou que o pacote de crédito anunciado na semana passada pela pasta foi encaminhado ao Congresso em parceria com a autoridade monetária.

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Haddad também rebateu as críticas do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, que considerou mais cedo na tribuna que o resultado primário previsto na proposta de arcabouço fiscal deveria ser "muito maior" para proporcionar uma redução do endividamento público.

"Não acredito que superávit precise ser muito superior ao que esta alinhavado. Um superávit de 1% ou 1,5% do PIB no médio prazo, a partir de 2026 e 2027, é viável e vai por si só endereçar um crescimento maior da economia", argumentou o ministro. "Não vejo razão para não dar boas notícias para o povo brasileiro. Garantir os direitos constitucionais não compromete a higidez das contas públicas", concluiu.

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