A ministra do Planejamento, Simone Tebet, reforçou nesta quinta-feira, 29, a mensagem dada na quarta-feira pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que a meta central de inflação do ano que vem será mantida em 3% na reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) nesta quinta-feira.
Durante participação por videoconferência em fórum realizado pela consultoria de risco político Eurasia, Tebet disse que a discussão no CMN - onde tem uma cadeira, junto com Haddad e o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto - será em torno do arcabouço de metas de 2025 e 2026.
Sem querer falar muito do assunto, a ministra pontuou que o norte da posição da equipe econômica já foi dado na quarta por Haddad, que defende a meta de inflação contínua, ao invés do modelo atual no qual o cumprimento do objetivo de inflação é aferido anualmente.
Segundo a ministra, a decisão a ser tomada nesta quinta pelo CMN tem muito a ver com a previsibilidade, credibilidade e segurança jurídica que a economia precisa para crescer. "Estamos discutindo 25 e 26. Não se fala em alteração de meta", declarou a ministra.
Ela disse também que a apresentação do arcabouço fiscal mudou a perspectiva do mercado em relação ao Brasil, e, com a inflação em queda, há condições para os juros começarem a cair. Porém, enfatizou, essa sinalização precisa ser dada pelo BC, o que, em sua opinião, vai acontecer.
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