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Não estávamos errados quando elevamos nota de crédito do Brasil, diz vice-presidente da Moody's

A vice-presidente e analista sênior da Moodys responsável pela classificação soberana do Brasil, Samar Maziad, considera que a agência não estava errada em outubro quando elevou a nota de crédito do Brasil de Ba2 para Ba1, com perspectiva positiva. Recent

Gabriela Jucá e Eduardo Laguna (via Agência Estado)

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Escrito por Gabriela Jucá e Eduardo Laguna (via Agência Estado)
Publicado em 10.06.2025, 14:51:00 Editado em 10.06.2025, 14:59:01
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A vice-presidente e analista sênior da Moodys responsável pela classificação soberana do Brasil, Samar Maziad, considera que a agência não estava errada em outubro quando elevou a nota de crédito do Brasil de Ba2 para Ba1, com perspectiva positiva. Recentemente, a Moody's manteve o rating soberano em Ba1, mas mudou a perspectiva para "estável".

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Maziad observa que o Brasil segue em uma tendência positiva no perfil de crédito, capaz de resistir a choques externos. Além disso, o tamanho e diversificação da economia brasileira também se destacam como pontos positivos do País. O elo fraco, porém, segundo ela, que justifica a mudança de perspectiva da agência, é a política fiscal.

"Vimos tentativa de ajuste fiscal em novembro com pacote de contenção de despesas anunciado pelo governo, mas não conseguiu ancorar as expectativas", disse durante evento da Moodys em São Paulo.

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Maziad voltou a repetir que o País depende de reformas estruturais para impulsionar a credibilidade fiscal. Anteriormente, quando a perspectiva da Moody's para o Brasil era "positiva", o cenário da agência contava com uma possível melhora em torno do fiscal. Agora, ainda em um contexto cada vez mais próximo das eleições presidenciais, a situação mudou. "Entendemos que seria desafiador fazer mais em torno da credibilidade fiscal."

A analista sênior da Moody's ainda lembrou que, quando se parte de um Orçamento rígido - como no caso do Brasil - a situação se torna mais complicada. "Se não há flexibilidade no orçamento para cortar, o déficit cresce para sempre", alertou.N

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