O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse nesta segunda-feira, 2, que o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 não traz projeção de dividendos extraordinários.
Ele explicou que a equipe econômica optou por um cenário mais conservador e esclareceu que a principal diferença na projeção para 2025 em relação a 2024 está nos dividendos do BNDES, com uma expectativa de entrar menos R$ 4 bilhões na comparação com este ano.
O PLOA prevê que a União vai arrecadar R$ 33,8 bilhões com a distribuição de dividendos das empresas estatais federais em 2025, sendo R$ 14,6 bilhões da Petrobras, R$ 8,1 bilhões do Banco do Brasil, R$ 6,3 bilhões do BNDES, R$ 1,9 bilhão da Caixa Econômica Federal e R$ 2,9 bilhões de outras empresas menores.
O secretário também afirmou que, com base em números, não é verídica a narrativa de que há expansão da carga tributária. "Ainda estamos em processo de recuperar renúncias não compensadas em 2022", avaliou.
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