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Na promulgação de PEC, Bolsonaro elogia Congresso e volta a falar em deflação

Ao participar da solenidade de promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Benefícios Sociais, o presidente Jair Bolsonaro elogiou o Congresso Nacional por ser "parceiro" do governo e voltou a dizer que a redução do ICMS incidente sobre os

Eduardo Gayer e Iander Porcella (via Agência Estado)

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Escrito por Eduardo Gayer e Iander Porcella (via Agência Estado)
Publicado em 14.07.2022, 19:24:00 Editado em 15.07.2022, 16:59:17
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Ao participar da solenidade de promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Benefícios Sociais, o presidente Jair Bolsonaro elogiou o Congresso Nacional por ser "parceiro" do governo e voltou a dizer que a redução do ICMS incidente sobre os combustíveis pode resultar em deflação. "Teto do ICMS vai levar a inflação bem menor no próximo ano. Ouso dizer que podemos ter deflação. É o Brasil voltando à normalidade do período pré-pandemia", declarou o presidente no Senado Federal.

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Protagonista de tensões com o Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro afirmou na solenidade que "tem muito a agradecer" ao Parlamento pelo dia de hoje e pelo apoio oferecido para criação de programas como o BEm e o Auxílio Emergencial. "Vivemos em plena harmonia", afirmou. "Coragem para tomar iniciativa não faltou", acrescentou, sobre o Congresso.

A PEC promulgada hoje decreta estado de emergência no País para permitir ao Palácio do Planalto conceder e ampliar benefícios sociais às vésperas da eleição. "São três poderes harmônicos e independentes, mas Parlamentos e Executivo são irmãos", afirmou o presidente da República, que, por outro lado, elogiou o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, próximo a ele e presente na solenidade. "Governo tem respaldo do Parlamento para buscarmos soluções para a população".

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Na solenidade, o chefe do Executivo ainda reiterou que a compra de diesel da Rússia vai melhor atender o mercado e os fertilizantes vindos do país em guerra estão garantidos até meados do ano que vem.

Eleições 2022

No discurso, Bolsonaro acenou às mulheres, eleitorado em que enfrenta maior rejeição. "Mulheres são pessoas importantíssimas. Nenhum homem pode crescer na vida se não tiver ao seu lado uma magnífica e maravilhosa mulher", disse. Em seguida, lembrou que títulos de terras serão entregues preferencialmente a mulheres e destacou a nomeação de Daniella Marques como presidente da Caixa após a queda de Pedro Guimarães por denúncias de assédio. "Mais de dois terços do Auxílio Brasil são de mulheres, é nosso olhar para as mulheres do Brasil. Temos na Caixa uma pessoa fantástica que está transformando a Caixa para elas".

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Para ensaiar o discurso que vai usar nas eleições, Bolsonaro disse que o ano de 2019 foi "tranquilo" e lembrou a chegada da pandemia em 2020 - o governo atribui os problemas sociais à crise econômica trazida pelo coronavírus. "E o Auxílio Brasil vai diretamente para o bolso dos beneficiários".

De olho no eleitorado do Nordeste, onde seu rival Lula (PT) é mais forte, Bolsonaro afirmou que "muitas coisas estão a caminho", como eólicas offshore. "Poderemos reindustrializar a região", afirmou.

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