O Ibovespa mudou de direção e renovou máxima no começo da tarde desta sexta-feira, 29, testando os 125 mil pontos, coincidindo com a melhora das bolsas norte-americanas e em meio a sinais de compromisso fiscal do Congresso.
Primeiro, o presidente da Câmara, Arthur Lira, disse, no X, que "toda medida de corte de gastos contará com esforço, celeridade e boa vontade" da Casa. Já, em nota, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, foi na mesma direção. "É importante que Congresso apoie medidas de corte de gastos ainda que não sejam simpáticas."
Para Bruno Takeo, estrategista da Potenza, esses sinais são positivos, pois sugerem que a Câmara apertará o pacote de corte de gastos, cuja economia anunciada de R$ 70 bilhões é vista como impossível de se alcançar por especialistas. "E pode acontecer de barrarem a isenção de IR para quem recebe até R$ 5 mil. Há uma dúvida gigantesca também em relação a isso", diz.
Segundo Pacheco, a "isenção de IR, embora desejo de todos, não é pauta para agora".
Às 12h05, o Ibovespa subia 0,22%, aos 124.885,71 pontos, ante alta de 0,40%, com máxima aos 125.108,06 pontos, depois de cair 0,53%, na mínima aos 123.946,16 pontos.
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