MAIS LIDAS
VER TODOS

Economia

Na COP-28, Haddad diz que 'plano verde' exigirá pelo menos US$ 130 bi

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, divulgou nesta sexta-feira, 1º, durante a 28.ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-28), realizada em Dubai, nos Emirados Árabes, as ações que integram o chamado Plano para a Transformação Ec

Gustavo Nicoletta e Karla Spotorno, enviada especial (via Agência Estado)

·
Escrito por Gustavo Nicoletta e Karla Spotorno, enviada especial (via Agência Estado)
Publicado em 02.12.2023, 08:50:00 Editado em 02.12.2023, 08:56:51
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, divulgou nesta sexta-feira, 1º, durante a 28.ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-28), realizada em Dubai, nos Emirados Árabes, as ações que integram o chamado Plano para a Transformação Ecológica elaborado pelo governo. Segundo ele, esse programa vai demandar investimentos entre US$ 130 bilhões a US$ 160 bilhões por ano ao longo da próxima década, e tem potencial para criar entre 7,5 milhões e 10 milhões de empregos, envolvendo projetos em segmentos como bioeconomia, agricultura e infraestrutura. Sem dar detalhes sobre como o plano será viabilizado, Haddad disse que a maior parte dos aportes precisará ocorrer em infraestrutura para promover adaptações, produzir energia e aprimorar a industrialização. Em essência, segundo o governo, o programa lançado ontem tem como foco permitir a introdução de novas linhas de crédito voltadas para o desenvolvimento sustentável, o aperfeiçoamento do ambiente regulatório e do licenciamento ambiental, dos mecanismos de concessão e de parcerias público-privadas, além da melhoria dos processos de compras públicas. Entre os principais pontos, está a questão do mercado de carbono. A ideia é regulamentar como vai funcionar "o direito" das empresas de poluir, com base em um teto para a emissão de CO2 - que será decrescente, chegando a zero em 2050. O projeto, que já está no Senado, com relatoria da senadora Leila Barros (PDT-DF), define que as instalações que emitem acima de 25 mil toneladas de CO2 por ano estarão obrigatoriamente sujeitas a esse teto, e terão de comprar esse "direito" de poluir por meio de cotas, que serão arrematadas em leilões. Um outro ponto importante do plano diz respeito ao chamado "combustível do futuro". A proposta é criar regras para um combustível de aviação sustentável (SAF) e o "diesel verde". Uma terceira frente do plano é o projeto que trata de hidrogênio renovável, também chamado de hidrogênio verde, para definir quem vai regular esse setor. Já há textos no Congresso sobre esse tema e o governo pretende aproveitá-los. Haddad disse que o Brasil deve apresentar ao G20 - que desde ontem passou a ser presidido pelo País - a essência do plano, e prometeu levar à COP-30, cuja sede será em Belém (PA), quase uma centena de iniciativas relacionadas à proposta. As informações são do jornal

continua após publicidade
O Estado de S. Paulo.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Economia

    Deixe seu comentário sobre: "Na COP-28, Haddad diz que 'plano verde' exigirá pelo menos US$ 130 bi"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!