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Na contramão de NY, Bolsa fecha em baixa de 0,82%, aos 119.646,40 pontos

O Ibovespa conseguiu moderar as perdas observadas mais cedo para fechar o dia não tão distante dos 120 mil pontos, após ter chegado aos 118.739,87 na mínima desta quarta-feira, estendendo a correção iniciada na semana passada. Nesta quarta-feira, o índice

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.01.2021, 18:40:00 Editado em 20.01.2021, 18:48:03
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O Ibovespa conseguiu moderar as perdas observadas mais cedo para fechar o dia não tão distante dos 120 mil pontos, após ter chegado aos 118.739,87 na mínima desta quarta-feira, estendendo a correção iniciada na semana passada. Nesta quarta-feira, o índice da B3 fechou em baixa de 0,82%, a 119.646,40 pontos, a segunda perda seguida, com abertura a 120.644,50 e máxima a 121.449,10 pontos. O giro financeiro totalizou R$ 32,1 bilhões. Na semana, o Ibovespa cede 0,58%, limitando os ganhos no ano a 0,53%.

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O dia positivo em Nova York na posse de Joe Biden na presidência dos Estados Unidos, com ganhos de até 1,97% (Nasdaq), não foi o suficiente para que os investidores desviassem a atenção das preocupações brasileiras, especialmente sobre o avanço da vacinação, dificultado pela falta de disponibilidade imediata de princípios ativos para ampliar a produção dos imunizantes, por enquanto restrita ao Instituto Butantan.

"O foco inicial de Biden será o combate à pandemia. Se for bem-sucedido, a economia irá melhorar, o que será positivo também para seu governo. O problema número um, para os Estados Unidos e o mundo, continua a ser a vacinação", diz Scott Hodgson, gestor de renda variável da Galapagos Capital, acrescentando que preocupações do mercado com relação ao governo democrata - mais tributação e regulação do setor tecnológico - devem ficar para depois: no segundo ou mesmo terceiro trimestre.

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"Uma nova era está começando e os investidores voltam a investir em ações graças às garantias da secretária indicada ao Tesouro, Janet Yellen, e do presidente do Fed, Jerome Powell, de que a economia dos EUA precisa de mais ajuda. O apelo de Yellen por uma ação 'grande' e a consistência 'dovishness' de Powell significam que a quantidade de estímulos só vai crescer no primeiro ano do presidente Biden", escreve em nota Edward Moya, analista da Oanda em Nova York.

Em um ambiente global de afrouxamento monetário e expansão fiscal prolongada, o nível de precificação dos ativos pode vir a ser uma preocupação. "Estamos já em ambiente de bolha, não há dúvida. Temos o S&P 500 bem esticado e o Russell 2000 mais ainda, considerando a média móvel de 200 dias. No Brasil, já vemos um pouco de recuo do 'reflation trade', com Vale, siderurgia e bancos realizando", observa Hodgson, da Galapagos. "Aqui, acho que será como na eleição dos Estados Unidos: há barulho no cenário político e precisamos de uma resposta sobre as reformas, o que se espera que possa vir com a definição da presidência da Câmara, para então (o mercado) ajustar", acrescenta.

Na B3, as perdas desta quarta-feira se distribuíram pelos setores de maior peso, como commodities (Vale ON -1,85%, Petrobras PN -1,67%), siderurgia (Usiminas -1,67%, Gerdau PN -2,06%) e bancos (Santander -2,56%, Bradesco PN -2,08%). Na ponta negativa do Ibovespa, PetroRio cedeu nesta quarta 3,66%, à frente de Embraer (-3,27%) e Santander (-2,56%). No lado oposto, B2W subiu 8,53%, Magazine Luiza, 5,56%, e Lojas Americanas, 4,06%.

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