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Na China, Yellen demonstra preocupação com barreiras impostas a empresas americanas

Em visita à China, a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, ressaltou, em discurso, sua preocupação diante de barreiras impostas pela China para empresas norte-americanas. Por outro lado, Yellen defendeu que a economia norte-americana não

Italo Bertão Filho (via Agência Estado)

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Escrito por Italo Bertão Filho (via Agência Estado)
Publicado em 07.07.2023, 07:36:00 Editado em 07.07.2023, 07:43:06
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Em visita à China, a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, ressaltou, em discurso, sua preocupação diante de barreiras impostas pela China para empresas norte-americanas. Por outro lado, Yellen defendeu que a economia norte-americana não deve estar separada da chinesa e também que os dois países devem manter relação "estável e construtiva".

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Yellen chegou a Pequim na quinta-feira, 6, para reuniões com líderes chineses em um ambiente de tensão entre os dois países, mas também acenando para uma tentativa de estabilização das relações. A viagem deve se estender por quatro dias.

"Estou comunicando as preocupações que ouvi da comunidade empresarial dos Estados Unidos - incluindo o uso pela China de ferramentas não comerciais, como subsídios ampliados para suas empresas estatais e empresas domésticas, bem como barreiras ao acesso ao mercado para empresas estrangeiras", disse Yellen, em discurso divulgado nesta sexta-feira, 7. "Fiquei particularmente preocupada com as ações punitivas que foram tomadas contra empresas americanas nos últimos meses", acrescentou a secretária do Tesouro norte-americano.

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Outro ponto de preocupação mencionado por Yellen faz referência a um anúncio feito pela China esta semana de que iria adotar controles mais rígidos para a exportação de gálio e germânio, relevantes na produção de semicondutores, a partir de 1 de agosto. "Ainda estamos avaliando o impacto dessas ações, mas elas nos lembram da importância de construir cadeias produtivas resilientes e diversificadas", disse Yellen.

Yellen defendeu ainda que "uma mudança em direção a reformas de mercado seria do interesse da China", ressaltando que a economia de mercado contribuiu para o crescimento chinês e para a saída de milhões de pessoas da pobreza.

Yellen também mencionou que os Estados Unidos não buscam uma "separação indiscriminada" da economia chinesa. "Procuramos diversificar, não dissociar. Uma dissociação das duas maiores economias do mundo seria desestabilizadora para a economia global e seria praticamente impossível de realizar", defendeu ela, ressaltando ainda que ações em proteção da segurança nacional norte-americana "não são empreendidas para obter vantagem econômica sobre a China".

"Uma relação estável e construtiva entre os EUA e a China é do interesse dos trabalhadores e das empresas americanas", finalizou Yellen.

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