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MRE: ainda há resistência à pauta dos biocombustíveis no âmbito do G20

O secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério de Relações Exteriores (MRE), embaixador André Corrêa do Lago, disse nesta terça-feira, 2, que ainda há resistência à pauta dos biocombustíveis no âmbito do G20. Esse movimento, disse, vem de pa

Gabriel Vasconcelos (via Agência Estado)

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Escrito por Gabriel Vasconcelos (via Agência Estado)
Publicado em 02.07.2024, 14:59:00 Editado em 02.07.2024, 15:03:19
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O secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério de Relações Exteriores (MRE), embaixador André Corrêa do Lago, disse nesta terça-feira, 2, que ainda há resistência à pauta dos biocombustíveis no âmbito do G20. Esse movimento, disse, vem de países com pequena extensão territorial, que temem o uso de terras agricultáveis para a produção desse insumo.

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"É uma questão de desmistificação do tema, que está acontecendo. Essa resistência está diminuindo e a questão do SAF (combustível de aviação sustentável) tem ajudado nisso", disse. As declarações foram dadas em conferência do T20 no Rio de Janeiro. O grupo reúne think tanks do grupo das 20 maiores economias do mundo.

A União Europeia é um dos principais atores que resistem a abraçar incentivos aos biocombustíveis. Ainda assim, lembrou Corrêa do Lago, os países do bloco hoje absorvem toda a produção de etanol de segunda geração, por exemplo, o que já demonstraria um avanço da pauta.

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Corrêa do Lago disse que os membros da Aliança Global para Biocombustíveis, formada por Brasil, Índia e Estados Unidos, estão "muito alinhados", o que fortalece a posição dentro do G20.

Resistência infundada

Corrêa do Lago definiu a preocupação dos países europeus como "absolutamente normal", mas lembrou que relatórios da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura é uma das agências das Nações Unidas (FAO) mostram que não há insuficiência na produção de alimentos no mundo e que, onde há problemas, eles são relacionados à distribuição.

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"Todas as indicações da FAO apontam para direções que são diferentes dessa reação de alguns países. Então o argumento de que está se substituindo alimentos (por biocombustíveis) é errado, porque há alimento suficiente", disse.

"A gente tem de desmistificar esses temas, por mais que o aumento da classe média do mundo esteja fazendo com que o consumo de alimentos, evidentemente cresça", continuou.

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