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Motta diz que, ao longo dos anos, houve exagero na política de incentivos fiscais

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou ver como "salutar" a revisão dos incentivos fiscais no Brasil e disse que vê "exagero" nessa política. As declarações ocorreram na manhã desta segunda-feira, 7, durante evento sob

Victor Ohana e Geovani Bucci (via Agência Estado)

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Escrito por Victor Ohana e Geovani Bucci (via Agência Estado)
Publicado em 07.04.2025, 12:18:00 Editado em 07.04.2025, 12:24:59
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou ver como "salutar" a revisão dos incentivos fiscais no Brasil e disse que vê "exagero" nessa política. As declarações ocorreram na manhã desta segunda-feira, 7, durante evento sobre o atual cenário político brasileiro, realizado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

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"Do ponto de vista das contas públicas, eu penso que seria salutar para o Brasil fazermos uma discussão, primeiro, acerca dos incentivos fiscais que o País tem", afirmou o parlamentar. "Eu penso que o Brasil, ao longo dos anos, teve um certo exagero do ponto de vista dessa política de incentivos fiscais", continuou. Segundo ele, a média dos incentivos é de R$ 650 bilhões. "De certa forma, eu penso que precisam ser revistos", acrescentou.

Motta, no entanto, disse não ter ainda uma proposta de revisão dos incentivos fiscais. "Como isso pode ser revisto? Eu penso que nós temos que aprofundar o diálogo. Não há uma receita de bolo, não há quem tenha mais direito ou menos direito. O que há, na minha avaliação, é uma concepção de que está exagerada essa política de incentivos fiscais, e eu não sei se o País suporta isso por muito mais tempo", afirmou.

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Na ocasião, o presidente da Câmara também defendeu uma revisão da máquina pública, que ele chamou de arcaica e pesada, para torná-la mais leve. Entre as necessidades elencadas pelo parlamentar, estão o estabelecimento de metas de resultados a serem entregues pelo serviço público, a redução da burocracia e a atração da iniciativa privada.

Segundo ele, a reforma tributária já vai nesse caminho, mas, ainda assim, o Brasil ainda terá uma das maiores cargas tributárias do mundo. "Temos que fazer o dever de casa, com a redução do tamanho do Estado, com a revisão dos incentivos, para que essa sinalização venha a otimizar os investimentos privados", afirmou.

Estavam presentes no evento integrantes do governo paulista de Tarcísio de Freitas (Republicanos), como os secretários Gilberto Kassab (Relações Institucionais), Samuel Kinoshita (Fazenda) e Guilherme Afif Domingos (Projetos Estratégicos).

Também compareceram o líder do PSD na Câmara, Antonio Brito (BA), e o deputado Danilo Forte (União-CE).

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