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Morre Lourival Carmo Monaco, um dos líderes da citricultura no Brasil

Lourival Carmo Monaco, um dos nomes mais importantes da agricultura de frutas cítricas no Brasil, foi sepultado nesta sexta-feira, 29, em Campinas (SP). Monaco tinha 90 anos de idade, era casado e pai de quatro filhos. A causa da morte, ocorrida na vésper

Redação, O Estado de S. Paulo (via Agência Estado)

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Escrito por Redação, O Estado de S. Paulo (via Agência Estado)
Publicado em 29.11.2024, 22:38:00 Editado em 29.11.2024, 22:45:58
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Lourival Carmo Monaco, um dos nomes mais importantes da agricultura de frutas cítricas no Brasil, foi sepultado nesta sexta-feira, 29, em Campinas (SP). Monaco tinha 90 anos de idade, era casado e pai de quatro filhos. A causa da morte, ocorrida na véspera, não foi divulgada.

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Monaco foi presidente do Fundecitrus, associação mantida por citricultores e indústrias de suco do Estado de São Paulo, por 16 anos, entre 2008 e 2024. Ele era engenheiro agrônomo formado na Esalq/USP, fez doutorado na Universidade da Califórnia em Davis e seguiu a carreira como pesquisador no IAC na área de melhoramento genético de café.

Ocupou cargos importante no Agro e na Ciência, como presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação entre 1991 e 1999. Também foi secretário-adjunto de Agricultura do Estado de São Paulo entre 2001 e 2002 e presidente da Câmara Setorial de Citricultura em Brasília.

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Monaco atuou ainda nos conselhos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Sebrae e do Cenal. Foi pesquisador científico do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), diretor-geral do Instituto Agronômico, presidente da Academia de Ciências de São Paulo, secretário de Tecnologia Industrial do Ministério da Indústria e do Comércio (MIC) e secretário da Comissão Nacional de Energia (CNE).

Segundo o diretor executivo do Fundecitrus, Juliano Ayres, Monaco "foi diretor revolucionário da instituição, onde quebrou paradigmas, quando teve a sábia decisão de estimular dezenas dos seus pesquisadores a fazer doutorado ou pós no exterior, prova de que sempre esteve à frente do seu tempo" e será lembrado como um ser humano simples e íntegro. "Dr. Monaco deixará muitas saudades e um legado inestimável à citricultura brasileira", afirmou.

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