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Montante de R$ 40 bi de créditos extraordinários abertos chama atenção e é relevante, diz Ceron

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, reconheceu que o montante de créditos extraordinários abertos atualmente é relevante. "O montante, quando você olha R$ 40 bilhões de créditos extraordinários abertos, claro que chama a atenção porque é um m

Fernanda Trisotto e Amanda Pupo (via Agência Estado)

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Escrito por Fernanda Trisotto e Amanda Pupo (via Agência Estado)
Publicado em 03.10.2024, 12:15:00 Editado em 03.10.2024, 12:20:05
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O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, reconheceu que o montante de créditos extraordinários abertos atualmente é relevante. "O montante, quando você olha R$ 40 bilhões de créditos extraordinários abertos, claro que chama a atenção porque é um montante relevante. Mas a esmagadora maioria, 95% desse valor, é relacionado à catástrofe do Rio Grande do Sul", disse durante a apresentação do resultado do governo central de agosto.

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Ceron ponderou que nunca se imaginou uma tragédia dessa magnitude, que exigiu o suporte do governo federal. "Esse montante representa um incremento, tanto orçamentário quanto a alavancagem de crédito, equivalente a mais de 10% do PIB do Estado. O governo federal e toda a sociedade fizeram um esforço brutal para a recuperação do Rio Grande do Sul, fora a suspensão da dívida que vai gerar ao longo de três anos quase R$ 15 bilhões para investimento no Estado", avalia.

A análise do secretário é de que os números mostram como a ajuda foi necessária e isso se reflete em um processo forte de recuperação econômica no Rio Grande do Sul, destacando a geração de empregos, ativação do comércio, indústria, serviços e do agro, além dos suportes para famílias e construção civil. "Claro que foi uma catástrofe, que destruiu muitos ativos, muita gente perdeu patrimônio e agora esse processo de recuperação, não quer dizer que as coisas estão resolvidas, mas há um processo de recuperação econômica muito importante lá", pontua.

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Ceron quis evitar falar sobre cancelamento de despesas, justificando que isso havia causado ruídos, mas ponderou que há diferença entre cancelamento de despesas e cortes. "O governo federal tem dado suporte e não vai cortar despesas ou cortar ações em função de ajuste fiscal para poder prejudicar o processo de recuperação do Rio Grande do Sul, não se trata disso. Mas, por exemplo, a política de compra de arroz, que tem um montante expressivo e dificilmente ele será executado, portanto, tem um cancelamento porque aquele objetivo não foi cumprido, meramente isso", explicou.

O secretário ainda comentou que foi uma infelicidade uma tragédia dessa magnitude ocorrer no primeiro ano de vigência do novo arcabouço fiscal, o que gera ruídos sobre a condução do caso, mas pontua que não se espera que esse tipo de tragédia ocorra com recorrência. "A maior parte do crédito extraordinário do Rio Grande do Sul era necessário e nós fizemos de uma forma racional, inteligente, que ativou economicamente o Estado em um patamar muito inferior ao que o mercado estimava como necessário", defendeu.

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