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Montadoras nos EUA pagarão trabalhadores pelo tempo em greve, em vitória incomum para sindicato

A Ford, a General Motors e a Stellantis concordaram em pagar os trabalhadores em greve pelo tempo em que estiveram nas manifestações, como parte dos novos acordos trabalhistas alcançados no final do mês passado com o sindicato automotivo United Auto Worke

(via Agência Estado)

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Escrito por (via Agência Estado)
Publicado em 02.11.2023, 17:06:00 Editado em 02.11.2023, 17:09:54
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A Ford, a General Motors e a Stellantis concordaram em pagar os trabalhadores em greve pelo tempo em que estiveram nas manifestações, como parte dos novos acordos trabalhistas alcançados no final do mês passado com o sindicato automotivo United Auto Workers (UAW) para encerrar a greve. A ação é incomum na história de negociações entre as partes, segundo uma fonte.

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Os trabalhadores da UAW que participaram das manifestações nas três empresas devem receber em média um pouco mais de US$ 100 por dia pelo tempo em que estiveram em greve. O valor é adicional aos US$ 500 por semana que a UAW pagou aos trabalhadores que participaram da paralisação a partir de recursos próprios, disseram fontes.

Mais de 45 mil trabalhadores entraram em greve por cerca de seis semanas, embora certos locais tenham permanecido em greve por mais tempo do que outros.

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Os funcionários sindicalizados das montadoras de Detroit que foram temporariamente demitidos como resultado da greve também devem receber um pagamento semelhante das empresas.

Nas últimas semanas, o sindicato chegou a acordos provisórios com cada montadora. Se ratificados, aumentariam o salário dos trabalhadores em 25% ao longo de quatro anos, além de oferecer ajustes de custo de vida e outros benefícios aprimorados. Os benefícios adicionais devem custar dezenas de milhões de dólares a cada empresa, disseram algumas pessoas.

Os pagamentos aos trabalhadores influenciaram a decisão do sindicato de fazer com que os membros retornassem ao trabalho em nove fábricas e dezenas de centros de distribuição de peças antes que os acordos provisórios fossem ratificados, permitindo que as empresas reiniciassem a produção. Fonte: Dow Jones Newswires.

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