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Monitor do PIB da FGV aponta retração de 0,1% em julho ante junho

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro recuou 0,1% em julho ante junho, segundo o Monitor do PIB, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Na comparação interanual, ou seja, com julho de 2023, houve alta de 5,4% no PIB.

Gabriel Vasconcelos (via Agência Estado)

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Escrito por Gabriel Vasconcelos (via Agência Estado)
Publicado em 16.09.2024, 11:28:00 Editado em 16.09.2024, 11:36:39
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O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro recuou 0,1% em julho ante junho, segundo o Monitor do PIB, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Na comparação interanual, ou seja, com julho de 2023, houve alta de 5,4% no PIB.

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A taxa acumulada nos 12 meses até julho é de alta de 2,7%, diz o Ibre/FGV. Já no trimestre móvel terminado em julho, houve crescimento de 3,4%.

"Após oito meses consecutivos de crescimento, a economia apresentou retração de 0,1% em julho. Embora seja uma queda, pontua-se que é de pequena magnitude e registrada após o forte crescimento em junho (1,6%), o maior do ano até o momento", diz Juliana Trece, coordenadora da pesquisa, em nota oficial.

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"Segmentos importantes da economia, como a indústria e o consumo das famílias, que se destacaram no desempenho do PIB do 2º trimestre, também retraíram em julho. De positivo, registrou-se a continuidade do crescimento do setor de serviços e dos investimentos (FBCF), sendo o primeiro a atividade econômica de maior peso na economia e o segundo o principal responsável pela expansão da capacidade produtiva", continua Trece no documento.

O Monitor do PIB antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.

Componentes da demanda

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Segundo o Ibre/FGV, no trimestre móvel até julho em comparação com o mesmo período de 2023, o consumo das famílias cresceu 4,5%. O indicador apresentou crescimento em todas as suas categorias, padrão observado desde o final de 2023. Ainda assim, esse crescimento é menor que o observado no segundo trimestre, quando houve o pico de expansão de 2024.

A comparação em cima dos trimestres móveis deste ano com os de 2023 é usada porque apresenta menor volatilidade do que as taxas mensais, esclarecem os pesquisadores.

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) teve elevação de 6% no trimestre até julho em comparação com o mesmo período de 2023. Houve elevada contribuição do segmento de máquinas e equipamentos, puxada pelos produtos importados.

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O destaque aí é o componente de máquinas e equipamentos, com contribuição superior a 70% no desempenho da FBCF. A construção e o segmento de outros da FBCF também contribuíram positivamente, informou o Ibre/FGV.

Exportação e Importação

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A exportação de bens e serviços registrou crescimento de 0,7% no trimestre até julho ante igual período de 2023. Esse resultado aponta para uma desaceleração das exportações no ano, ligada ao freio da venda de produtos agropecuários ao exterior.

As importações, por sua vez, cresceram 16% na mesma base de comparação. Houve crescimentos expressivos em quase todos os seus segmentos, sendo exceção a importação de produtos da extrativa mineral, que experimentou queda de 2,4% nessa comparação.

Em termos monetários, o PIB de 2024 acumulado até julho chega a R$ 6,587 trilhões.

E a taxa de investimento em julho ficou em 17,4%, acima da taxa de investimentos média desde 2015, mas um pouco abaixo da média desde 2000.

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