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Monitor do PIB da FGV aponta alta de 1,0% no 3º trimestre ante 2º trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,0% no terceiro trimestre de 2024 ante o segundo trimestre de 2024, segundo o Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Na comparação com o tercei

Daniela Amorim (via Agência Estado)

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Escrito por Daniela Amorim (via Agência Estado)
Publicado em 21.11.2024, 10:37:00 Editado em 21.11.2024, 10:45:10
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O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,0% no terceiro trimestre de 2024 ante o segundo trimestre de 2024, segundo o Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Na comparação com o terceiro trimestre de 2023, houve crescimento de 4,2% no terceiro trimestre de 2024.

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No mês de setembro, o PIB avançou 0,7% ante agosto. Em setembro de 2024 em relação a setembro de 2023, houve elevação de 4,1%. A taxa acumulada em 12 meses até setembro foi de 3,0%.

"O desempenho da economia no terceiro trimestre, com crescimento de 1% na comparação com o segundo trimestre, mostra continuidade do bom desempenho da atividade econômica que vem sendo observado ao longo do ano. Pela ótica da produção, o grande destaque é o forte crescimento da indústria, que ocorreu de forma disseminada. Além disso, o setor de serviços também cresceu, a despeito de ter desacelerado, enquanto a agropecuária retraiu no trimestre. Pela ótica da demanda, o consumo e os investimentos seguem em trajetória de crescimento pelo terceiro e quarto trimestre consecutivos, respectivamente", afirmou Juliana Trece, coordenadora do Monitor do PIB - FGV, em nota oficial.

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O Monitor do PIB antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.

No terceiro trimestre de 2024 ante o terceiro trimestre de 2023, sob a ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 4,5%.

"O consumo segue com elevado padrão de crescimento, embora note-se pequena desaceleração do segundo para o terceiro trimestre", ressaltou a FGV. "O desempenho do consumo de produtos não duráveis é o principal responsável por essa desaceleração do crescimento."

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A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) teve uma elevação de 9,7% no terceiro trimestre ante o mesmo período do ano anterior.

"O segmento de máquinas e equipamentos, tanto nacionais quanto importados, tem sido o destaque para o crescimento da FBCF desde o segundo trimestre, porém o segmento da construção também ampliou a sua contribuição positiva", apontou a FGV.

A exportação de bens e serviços registrou crescimento de 2,4% no terceiro trimestre ante o mesmo período do ano anterior. Já a importação de bens e serviços aumentou 20,2% no período.

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Em termos monetários, o PIB alcançou R$ 8,639 trilhões no acumulado do ano, em valores correntes.

A taxa de investimento da economia foi de 17,4% no terceiro trimestre.

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