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Moedas: índice DXY do dólar tem leve alta, em sessão volátil e após PIB dos EUA

A cesta do dólar ante rivais - o índice DXY - apresentou leve alta, durante sessão marcada por volatilidade, após a segunda leitura do Produto Interno Bruto (PIB) corroborar expectativas por aperto monetário prolongado nos Estados Unidos.No final da tard

Laís Adriana* (via Agência Estado)

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Escrito por Laís Adriana* (via Agência Estado)
Publicado em 23.02.2023, 18:45:00 Editado em 23.02.2023, 18:49:17
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A cesta do dólar ante rivais - o índice DXY - apresentou leve alta, durante sessão marcada por volatilidade, após a segunda leitura do Produto Interno Bruto (PIB) corroborar expectativas por aperto monetário prolongado nos Estados Unidos.

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No final da tarde em Nova York, o euro avançava a US$ 1,0604, praticamente estável, e a libra cedia a US$ 1,2021. O índice DXY avançava 0,01%, aos 104,598 pontos.

A segunda leitura do PIB dos EUA veio abaixo da estimativa inicial e projeções do mercado, mas o PCE surpreendeu vindo mais forte do que o esperado no quarto trimestre. Segundo a Capital Economics, os dados ajudaram a elevar o dólar contra maior parte das moedas rivais. Contudo, seu efeito deve durar apenas no curto prazo, analisa a consultoria. "Acreditamos que as recessões na maioria das economias avançadas e o crescente apetite por risco serão os fatores que levarão o dólar de volta à sua alta cíclica no final deste ano", avalia a Capital.

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O Bank of America (BofA) acredita que a moeda está supervalorizada e deve enfraquecer conforme a inflação diminuir nos EUA, embora deva levar tempo. "É provável que a inflação implique estabilidade de curto prazo e alta para o dólar, dado o baixo desemprego e a inércia do núcleo. Ainda assim, esperamos que essa vantagem seja mais limitada", analisa. O banco projeta que o euro deve se fortalecer contra a moeda americana, alcançando US$ 1,05 no primeiro semestre de 2023 e se valorizando para US$ 1,10 até o final do ano.

Apesar do bom desempenho contra as rivais europeias, o dólar recuou a 134,64 ienes nesta quinta-feira. No noticiário, o presidente atual do Banco do Japão (BoJ), Haruhiko Kuroda, garantiu que os dirigentes devem manter a política monetária relaxada e afirmou que o Japão não estaria mais em um ambiente deflacionário. Kuroda integra a presidência do BoJ até a próxima decisão monetária em março, devendo ser substituído por Kazuo Ueda em abril.

Já o shekel, moeda israelense, sofreu um forte enfraquecimento após o governo de Israel criticar decisão monetária do banco central do país, que aumentou juros em 50 pontos-base na última segunda-feira. Segundo informações da mídia local, o Banco de Israel teria realizado uma reunião emergencial para discutir os acontecimentos nos mercados financeiros e o enfraquecimento da moeda. No final da tarde em Nova York, o dólar avançava a 3,6312 shekel.

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Ainda nesta sessão, o dólar recuava a 1.297,67 wons, após o banco central da Coreia do Sul manter as taxas de juros em 3,50%, indicando a primeira pausa no aperto monetário após sete aumentos seguidos.

*Com informações da Dow Jones Newswires

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