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Moedas: índice DXY do dólar avança, com indicadores dos EUA no radar

O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, subiu nesta quinta-feira, 22, impulsionado por dados fortes de crescimento da economia americana, o que indica que o Federal Reserve (Fed) pode ter que deixar a taxa de juros mais alta por um

Letícia Simionato* (via Agência Estado)

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Escrito por Letícia Simionato* (via Agência Estado)
Publicado em 22.12.2022, 18:49:00 Editado em 22.12.2022, 18:55:53
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O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, subiu nesta quinta-feira, 22, impulsionado por dados fortes de crescimento da economia americana, o que indica que o Federal Reserve (Fed) pode ter que deixar a taxa de juros mais alta por um tempo maior para conter a inflação.

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No fim da tarde em Nova York, o dólar ainda avançava a 132,41 ienes, o euro tinha baixa a US$ 1,0598 e a libra caía a US$ 1,2044. O DXY subiu 0,26%, a 104,433 pontos.

O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu à taxa anualizada de 3,2% no terceiro trimestre, mostrou a revisão final de hoje, sendo que analistas previam a repetição da leitura anterior, com alta de 2,9%. No PCE, houve aumento de 4,3% no terceiro trimestre, repetindo a estimativa anterior, mas o núcleo do índice subiu 4,7%, um pouco acima dos 4,6% anteriormente reportados. Investidores também monitoraram dados do mercado de trabalho americano: os pedidos de auxílio-desemprego subiram 2 mil, a 216 mil, abaixo da previsão de 220 mil. "As reivindicações continuam muito mais baixas do que eram antes da pandemia e ilustram a rigidez do mercado de trabalho", analisa o Citi.

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De acordo com o economista Edward Moya, da Oanda, após essa rodada de dados econômicos, a economia dos EUA não parece querer entrar em recessão tão cedo. Para a Oxford Economics, a leitura do PIB é encorajadora, mas a economia deve ser testada em breve devido ao contínuo aperto da política monetária e das altas de juros pelo BC americano. Segundo relatório da instituição, os dados apoiam o adiamento da projeção do começo da recessão americana para o segundo trimestre de 2023.

Já o Bank of America (BofA) acredita que o dólar deve cair em 2023, mas a depreciação não será em linha reta. "O consenso parece esperar um 'cenário simplista' onde a inflação cai, o Fed começa a cortar as taxas de juros e o dólar enfraquece, mas será muito mais complicado do que isso. O Fed pode parar de aumentar as taxas, mas é improvável que corte as taxas. Para o dólar realmente enfraquecer, precisamos que a inflação caia substancialmente", argumenta o banco.

*Com informações da Dow Jones Newswires

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