O dólar se fortaleceu contra a maior parte das moedas desenvolvidos e emergentes nesta sexta-feira, 1º, enquanto investidores ajustavam posições antes da eleição presidencial nos Estados Unidos.
O índice DXY, que mede a variação da moeda americana ante uma cesta de pares fortes, subiu 0,29%, a 104,282 pontos. Na semana, recuou 0,02%. O dólar subia a 152,97 ienes e o euro recuava a US$ 1,0836, enquanto a libra subia a US$ 1,2923.
Nem um payroll muito abaixo do consenso conseguiu tirar força do dólar nesta sexta-feira, conforme a eleição presidencial dos EUA se aproxima e investidores tentam antecipar cenários para a eleição americana.
Charles Gave, da Gavekal Research, espera que o dólar americano se fortaleça e que as taxas de juros de longo prazo subam se Donald Trump vencer e cumprir as promessas de cortar impostos e encolher o governo.
Isso é um problema para os mercados internacionais, diz o analista, já que um dólar mais forte os torna menos atrativos para os investidores americanos. "Além disso, taxas mais altas nos EUA pressionam a Europa a também aumentar as taxas - o que é problemático para países que estão vendo dívidas e déficits aumentarem enquanto o crescimento econômico é anêmico, como a França."
Os riscos para o México também são maiores sob um governo Trump, nota Wilson Ferrarezi, da TS Lombard, já que republicano pretende estabelecer tarifas de importação e ameaçou deportações em massa. O peso mexicano foi ao patamar mais baixo ante o dólar desde setembro de 2022 na sessão. A moeda americana subia a 20,2935 pesos mexicanos no fim da tarde. Enquanto o dólar canadense atingiu seu menor valor em dois anos, com o dólar americano cotado a US$ 1,3959.
*Com informações da Dow Jones Newswires
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