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Moedas: dólar sobe ante rivais, de olho em indicadores econômicos, Fed e BCE

O dólar avançou frente suas principais rivais nesta quarta-feira, 1º. No radar das mesas de operação estiveram indicadores macroeconômicos dos Estados Unidos e índices de gerentes de compras (PMIs, na sigla em inglês) dos dois lados do Atlântico. As expec

Ilana Cardial (via Agência Estado)

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Escrito por Ilana Cardial (via Agência Estado)
Publicado em 01.06.2022, 19:26:00 Editado em 01.06.2022, 19:32:07
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O dólar avançou frente suas principais rivais nesta quarta-feira, 1º. No radar das mesas de operação estiveram indicadores macroeconômicos dos Estados Unidos e índices de gerentes de compras (PMIs, na sigla em inglês) dos dois lados do Atlântico. As expectativas sobre decisões do Federal Reserve (Fed) e Banco Central Europeu também seguem sendo monitoradas.

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No fim da tarde em Nova York, o euro caía a US$ 1,0655 e a libra tinha baixa a US$ 1,2492, enquanto o dólar avançava a 130,16 ienes. O índico DXY fechou com alta de 0,73%, a 102,498 pontos.

A Western Union observa que a moeda americana subiu de seu nível mais baixo em ao menos um mês contra o euro, libra e dólar canadense. "No final de maio, o dólar se retraiu das altas em 20 anos à medida que sinais dos bancos centrais mostraram um Fed menos hawkish e um BCE mais hawkish", afirma o analista Joe Manimbo.

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O índice DXY, que mede a força do dólar ante seis moedas competitivas, ampliou altas em meio à divulgação de indicadores americanos ligados a emprego, setor imobiliário e indústria. Em abril, os investimentos em construção nos EUA tiveram alta mensal de 0,2%, enquanto o número de postos de trabalho diminuiu, segundo relatório Jolts. Já o PMI industrial americano subiu acima do previsto na leitura do ISM em maio, mas recuou mais que o esperado na do S&P Global. Na zona do euro, o PMI industrial caiu ao menor nível em 18 meses, acompanhado por baixas no indicador da Alemanha e Reino Unido. O euro chegou a reduzir perdas frente o dólar após os resultados.

Quanto ao Fed, a divulgação do Livro Bege teve reação tímida do mercado. Em destaque, ficaram falas do presidente da distrital de St. Louis, James Bullard, que reforçou defesa de aumentos de 50 pontos-base nos juros e combate à inflação, e da distrital de São Francisco, Mary Daly, que argumentou por altas de juros mais rápidas em direção à taxa neutra. No BCE, o dirigente Edward Scicluna disse não esperar apoio generalizado a um aumento de 50 pontos-base, enquanto a presidente Christine Lagarde tratou de questões climáticas.

Entre outras moedas desenvolvidas, o dólar canadense se enfraqueceu ante o dólar depois de decisão do Banco Central do Canadá (BoC, nas sigla em inglês) de elevar os juros básicos em 50 pontos-base. O iene também aprofundou quedas, na esteira de falas do vice-presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Masazumi Wakatabe, de que a entidade deve manter a acomodação monetária até que salários subam mais e apoiem inflação no país.

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