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Moedas: dólar opera em baixa ante rivais, com atenções para eleição nos EUA

O dólar recuou nesta terça-feira, 8, ante a maioria das moedas, em uma sessão com cautela por conta da eleição de meio de mandato nos Estados Unidos. Investidores avaliam as perspectivas para a economia americana diante de um cenário no qual o partido dem

Matheus Andrade (via Agência Estado)

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Escrito por Matheus Andrade (via Agência Estado)
Publicado em 08.11.2022, 18:35:00 Editado em 08.11.2022, 18:37:57
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O dólar recuou nesta terça-feira, 8, ante a maioria das moedas, em uma sessão com cautela por conta da eleição de meio de mandato nos Estados Unidos. Investidores avaliam as perspectivas para a economia americana diante de um cenário no qual o partido democrata e o presidente Joe Biden não deverão ter mais o controle do Congresso. A avaliação geral é de que os republicanos podem travar propostas de gastos do governo.

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O índice DXY caiu 0,43%, a 109,636 pontos. Ao fim da tarde, o dólar recuava a 145,58 ienes, o euro subia a US$ 1,0079 e a libra avançava a US$ 1,1537.

Na avaliação da Western Union, se as previsões de um Congresso dividido, onde os republicanos ganham a Câmara dos Representantes e os democratas mantêm o controle do Senado, se concretizarem, o dólar pode perder terreno. "Um Congresso dividido colocaria obstáculos ao estímulo fiscal que poderia levar a um crescimento mais lento e a um pico mais baixo nas taxas de juros dos EUA", aponta.

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No entanto, enquanto a eleição está ganhando alguma atenção, o principal foco desta semana é o estado da inflação ao consumidor nos EUA. As previsões para o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de quinta-feira pedem que a inflação se modere a partir de níveis elevados, um resultado que apoiaria o caso do Federal Reserve (Fed) desacelerar o ritmo de aumentos das taxas de juros.

No caso do euro, que retomou a paridade com o dólar, a Western Union avalia que os surtos de força têm sido difíceis de manter, um reflexo das fracas perspectivas de crescimento da Europa. "Para que o euro ganhe força significativa, os dados de inflação dos EUA na quinta-feira precisariam mostrar moderação suficiente para apoiar o caso do Fed desacelerar o ritmo de aumentos de juros", afirma.

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