A Petrobras informou nesta sexta-feira, 31, que recebeu correspondências de acionistas minoritários da companhia solicitando a convocação de Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para eleição dos membros do Conselho de Administração e para a presidência do colegiado, sob o argumento de que teria havido destituição de membro do conselho, o que, segundo a estatal, não corresponde aos fatos.
Na semana passada, o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) adiantou que acionistas estrangeiros da estatal estavam se articulando para tentar convocar uma AGE para submeter as mudanças no comando da petroleira à Lei das Estatais.
Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Petrobras diz que entende que não há motivos para a convocação de uma AGE e reitera o Comunicado divulgado ao mercado em 15 de maio de 2024, em que explicitou que a legislação não prevê a convocação de Assembleia de Acionistas neste momento. "A realização de uma Assembleia implicaria em custos desnecessários para a companhia e seus acionistas", afirma.
A estatal diz, no entanto, que os pedidos serão submetidos à avaliação jurídica e passarão pelos procedimentos de governança da companhia.
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