Adolfo Sachsida, ministro de Minas e Energia, disse nesta terça-feira (21), em uma audiência pública, que o governo não pode interferir nos preços dos combustíveis.
Sachsida fez a declaração após o presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, pedir demissão nessa segunda-feira (20), por conta de pressões políticas feitas pelo governo e aliados.
"É difícil para a população entender por que o governo não interfere nos preços dos combustíveis. Não é possível interferir no preço dos combustíveis, não está no controle do governo. Preço é decisão da empresa, e não do governo. Temos marcos legais que impedem a interferência do governo, mesmo sendo acionista majoritário", alegou o ministro.
O sucessor de Mauro Coelho deve ser Caio Paes de Andrade, escolhido por Bolsonaro. A troca deve ser efetivada em algumas semanas.
Nos últimos dias, Bolsonaro e aliados, entre eles o presidente ada Câmara, Arthur Lira (PP-AL), intensificaram a pressão para que Mauro Coelho pedisse para sair. Isso porque o presidente e sua equipe decidiram pôr na Petrobras a culpa pela disparada nos preços dos combustíveis.
Com informações do g1.
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