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Ministra britânica destaca relação comercial com UE como 'ainda mais importante' que os EUA

Os laços comerciais do Reino Unido com a União Europeia são "ainda mais importantes" do que os com os Estados Unidos em meio a tensões globais sobre tarifas, afirmou a ministra das Finanças britânica, Rachel Reeves. A declaração foi feita em entrevista à

Pedro Lima (via Agência Estado)

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Escrito por Pedro Lima (via Agência Estado)
Publicado em 25.04.2025, 14:49:00 Editado em 25.04.2025, 14:57:04
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Os laços comerciais do Reino Unido com a União Europeia são "ainda mais importantes" do que os com os Estados Unidos em meio a tensões globais sobre tarifas, afirmou a ministra das Finanças britânica, Rachel Reeves. A declaração foi feita em entrevista à BBC.

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Apesar do foco nas negociações tarifárias com os EUA, Reeves enfatizou a importância da relação com a Europa: "Teremos uma cúpula Reino Unido-UE no mês que vem, resultado do trabalho para reconstruir a confiança".

Ela mencionou reuniões recentes com ministros da França, Alemanha e outros países europeus, sinalizando uma reaproximação pragmática. "Em meio à turbulência global, o Reino Unido pode oferecer estabilidade política, financeira e fiscal."

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Questionada sobre as tarifas de 10% impostas pelos EUA a produtos britânicos, incluindo aço e automóveis, Reeves ponderou que "Donald Trump foi eleito com um mandato para aumentar tarifas. Acho que agora precisamos agir com cabeça fria e tentar reduzir essas barreiras". Ela destacou que o comércio bilateral é equilibrado e que as medidas americanas são "desnecessárias".

A chanceler, no entanto, reconheceu preocupações dos EUA com superávits comerciais persistentes de outros países, que, segundo ela, causam "perda de empregos para o exterior". Reeves citou seu conceito de "securomics" - economia segura e resiliente - para justificar intervenções como a estatização da British Steel: "Não queríamos ser o único país do G7 sem capacidade de produzir aço virgem".

Sobre o cenário global, a chanceler descreveu o clima nas reuniões do G7 como "tenso", mas defendeu diálogo para evitar escalada tarifária. "A visão predominante entre as empresas britânicas é que devemos focar em conseguir um acordo, não em retaliações. A escalada tarifária não beneficiaria ninguém."

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