A chamada Rota da Celulose, conjunto de rodovias em Mato Grosso do Sul que iria a leilão na sexta-feira, 6, não recebeu propostas. A informação foi confirmada pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) com o Ministério dos Transportes e o governo do Mato Grosso do Sul. Com o leilão deserto, uma nova data será marcada para voltar a oferecer os ativos ao mercado.
O recebimento das propostas estava agendado para a manhã desta segunda-feira, 2, quando as companhias deveriam entregar os envelopes, formalizando o interesse em participar da disputa.
Em nota, o governo estadual informou, por intermédio do Escritório de Parcerias Estratégicas (EPE), que irá reagendar o leilão da Rota da Celulose. "Assim que estabelecida a nova data, a mesma será comunicada oficialmente ao mercado", afirma.
Projeto
O projeto modelado pelo governo mato-grossense tem vias federais e estaduais. As rodovias federais BR-262 e BR-267 e as estaduais MS-040, MS-338 e MS-395 formam uma concessão de 870 quilômetros de extensão, com previsão de investimentos estimadas em R$ 6 bilhões ao longo dos 30 anos de contrato.
O projeto estima ainda R$ 3 bilhões em despesas operacionais. As obras previstas incluem 116 quilômetros de duplicação da pista, 251 quilômetros de faixa adicional e 457 quilômetros de acostamento.
O nome Rota da Celulose faz referência ao fato da concessão ser formada por rodovias importantes para a cadeia produtiva da celulose no Mato Grosso do Sul.
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