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Milei nega desvalorização do peso e diz que economia da Argentina não está sob pressão

O presidente da Argentina, Javier Milei, rechaçou a ideia de uma iminente desvalorização do peso, afirmando que a economia do país não está sob pressão para isso. "O dólar não só não tem combustível monetário para subir, como ao contrário, pois de fato es

Pedro Lima (via Agência Estado)

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Escrito por Pedro Lima (via Agência Estado)
Publicado em 07.02.2025, 19:27:00 Editado em 07.02.2025, 19:33:57
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O presidente da Argentina, Javier Milei, rechaçou a ideia de uma iminente desvalorização do peso, afirmando que a economia do país não está sob pressão para isso. "O dólar não só não tem combustível monetário para subir, como ao contrário, pois de fato estão faltando e faltarão pesos conforme os meses passam", escreveu o presidente em uma coluna no jornal La Nación.

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Milei também refutou as alegações sobre a necessidade de desvalorização do peso argentino. Segundo ele, as discussões sobre o tipo de câmbio real muitas vezes ignoram a possibilidade de valorização da moeda. "Quando o tipo de câmbio real começa a cair, os economistas, como um disco arranhado, começam a disparar alarmes sobre atraso cambial sem sequer considerar o caso de uma apreciação do peso", publicou Milei.

O presidente também desafiou comparações com os modelos econômicos de governos passados, como o "padrão Kirchnerista", que, segundo ele, é baseado em déficits fiscais e emissão monetária. "Sob o modelo atual, não há déficit fiscal, a inflação está em queda, a brecha cambial está nas mínimas históricas e as reservas aumentaram. Portanto, não estamos no caso kirchnerista", garantiu Milei.

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Além disso, ele sugeriu que a verdadeira condição econômica do país pode ser vista através de indicadores como o PIB per capita a paridade de poder de compra.

O líder argentino destacou que os mais críticos cometem "erros metodológicos graves" ao tratar o tema. "Ninguém pode determinar o vetor de preços de equilíbrio geral intertemporal de onde se deriva a afirmação de que o tipo de câmbio está atrasado", afirmou, explicando que esse cálculo depende de informações difíceis de prever, como as escolhas dos consumidores e as inovações tecnológicas que afetam a economia.

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