O risco de o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) manter juros em setembro voltou a crescer, ainda que a chance de relaxamento monetário aquela altura siga majoritária. É o que mostra a plataforma do CME Group de monitoramento da curva futura, que captou mudanças nas apostas do mercado financeiro após Universidade de Michigan informar avanço nas expectativas de inflação nos Estados Unidos.
Pouco antes do fechamento deste texto, a ferramenta apontava 37,8% de possibilidade de a taxa básica permanecer na faixa entre 5,25% e 5,50% em setembro, comparado com 31,3% ontem.
O cenário de afrouxamento ainda aparece com mais força, mas recuou de 68,7% para 62,2% na mesma base comparativa. Trata-se do primeiro mês com maior aposta em flexibilização.
Em relação ao fim do ano, investidores ainda embutem um quadro mais provável (36,0%) de ocorrer uma redução acumulada de 50 pontos-base, ou dois cortes individuais se considerado o ritmo de 25 pontos-base por ajuste. No entanto, houve um avanço na probabilidade de ocorrer apenas uma baixa de 0,25 ponto porcentual em 2024, para 34,2%. O risco de nem haver alívio monetário também subiu, embora ainda bem mais remoto, em 11,4%.
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