A precificação de um ciclo agressivo de relaxamento monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) teve um salto, após a divulgação do principal relatório de empregos dos Estados Unidos, conhecido como payroll. O dado apontou geração de empregos mais fraca que o esperado em agosto, além de revisar para baixo a criação de vagas em meses anteriores.
Por volta das 9h45 (de Brasília), a ferramenta de monitoramento do CME Group apontava empate entre as probabilidades de o BC norte-americano começar o ciclo de relaxamento com um corte de 25 pontos-base (50%, de 57% antes do payroll) ou de 50 pontos-base (50%, de 43% antes do payroll).
Investidores também alteraram as apostas para a redução acumulada total em 2024, até dezembro. Após o payroll, a probabilidade de cortes de 125 pontos-base nos juros, ao nível de 4,00% a 4,25%, saltou de 35,1% para 41,3%, se tornando a mais provável. Já a chance de redução acumulada de 100 pontos-base caiu de 39,8% para 32,9% no período, ocupando o segundo lugar.
A probabilidade de um corte ainda mais agressivo até dezembro, de 150 pontos-base, subiu de 10,2% para 17,2% após o payroll, em terceiro lugar, seguida pela chance de corte menor, de 75 pontos-base, que caiu de 14,9% para 8,6%.
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