O mercado financeiro ampliou a precificação de uma redução de juros mais agressiva pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em 2025, mas manteve junho como o primeiro mês com chance majoritária para início dos cortes, segundo ferramenta de monitoramento do CME Group.
Após a divulgação do payroll dos EUA, investidores moderaram expectativas de que o BC americano poderia começar os cortes mais cedo, em maio.
Por volta das 10h05 (de Brasília), a probabilidade de retomada do ciclo de relaxamento em maio era de 42,3%, abaixo dos 48,1% registrados quando a China retaliou tarifas recíprocas dos EUA nesta manhã. Já a chance de manutenção subiu a 57,7%.
Em junho, por outro lado, o mercado zerou qualquer probabilidade de o BC americano deixar as taxas inalteradas, em comparação a chance de 21,3% observada ontem. A precificação está dividida entre possível redução de 25 pontos-base (pb), cuja probabilidade caiu de 62,3% ontem para 53,1% após o payroll, e de 50 pb, que saltou de 15,9% a 43,6% no período.
A ferramenta do CME Group também mostrou alta nas chances de redução acumulada de 125 pb ou mais até dezembro, de 54,9% mais cedo para 56,3%. Neste cenário, a principal aposta segue a redução de 125 pb, praticamente inalterada em 38,5%. A chance de redução maior, de 150 pb, subiu para 16,5%, de 3% ontem.
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