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Mercadante defende a desoneração de carros elétricos produzidos no Brasil

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, defendeu nesta segunda-feira, 12, a desoneração de carros elétricos produzidos no Brasil, como forma de estimular a introdução da tecnologia. Durante partici

Eduardo Laguna e Matheus Piovesana (via Agência Estado)

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Escrito por Eduardo Laguna e Matheus Piovesana (via Agência Estado)
Publicado em 12.06.2023, 15:41:00 Editado em 12.06.2023, 15:47:14
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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, defendeu nesta segunda-feira, 12, a desoneração de carros elétricos produzidos no Brasil, como forma de estimular a introdução da tecnologia. Durante participação em seminário na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Mercadante lembrou que os Estados Unidos já oferecem bônus de US$ 7 mil para a compra dos carros elétricos produzidos no país.

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Na Europa, enquanto a Alemanha já vinha praticando juro zero no financiamento do hidrogênio verde, uma das fontes de energia das baterias dos automóveis, a União Europeia criou um banco público apenas para financiar essa rota tecnológica. "É com isso que vamos competir", afirmou o presidente do BNDES.

Em meio à transição energética, o Brasil, continuou Mercadante, concede imposto zero para importar carros elétricos. "Não podemos ficar importando produtos acabados", frisou o ex-ministro.

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Ao falar de iniciativas para a indústria automotiva, ele acrescentou que o banco está trabalhando num modelo de parcerias público-privadas, as PPPs, com prefeituras para aumentar encomendas de ônibus.

Mercadante observou que os países com bancos públicos e agências de fomento mais estruturadas foram os que mais cresceram na última década. Nos Estados Unidos, sustentou, "acabou a conversa de Estado mínimo. "O Estado vai voltar a ter participação ativa do pós-guerra, período de maior crescimento dos Estados Unidos."

O presidente do BNDES reiterou ainda o objetivo de dobrar para 2% do Produto Interno Bruto (PIB) os desembolsos do banco. Segundo ele, os países estão tardiamente redescobrindo a importância de bancos públicos de fomento.

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