A carteira de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) somou R$ 515 bilhões em 2023, acréscimo de R$ 35 bilhões em relação ao ano anterior, incremento de 7,4%. A informação foi dada na tarde desta quinta-feira, 29, pelo presidente do banco de fomento, Aloizio Mercadante. O BNDES apresentará os resultados do ano passado na segunda-feira.
Mercadante comentou que diferenças metodológicas fazem com que exista, todos os anos, uma diferença no valor da carteira de crédito do BNDES reconhecida pelo Banco Central e no valor que o próprio banco de fomento contabiliza.
O BNDES divulga uma carteira um pouco maior, explicou, porque os BC não incorpora, em suas contas, as debêntures - que somaram R$ 22,9 bilhões -, o Finame na íntegra - R$ 29,7 bilhões - e residuais do BNDESPar - R$ 866 milhões. Assim, para o BC, o saldo de 2023 foi de R$ 472,1 bilhões.
Mercadante participou na tarde de hoje da assinatura de acordo de cooperação com a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) para ampliação da comunicação e intercâmbio de experiências e para estudos de temas relevantes.
Ele comentou que a parceria fechada hoje não é a primeira do BNDES no sentido de intercâmbio e colaboração com o Judiciário. "Fizemos parceria com STF e estamos estudando litigância do Estado", disse.
O tempo que os processos demoram para ser digeridos no Brasil tem impacto na eficiência da economia, frisou o presidente do banco de fomento.
O juiz federal Nelson Alves, presidente da Ajufe, destacou a abertura para o debate com o banco. "Estamos prontos para diálogo com transmissão de conhecimento em parceria com o BNDES."
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