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Mercadante: aprovações do BNDES devem chegar a 2% do PIB até 2026 e, desembolsos, a 1,5% do PIB

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, disse nesta terça-feira, 25, que o banco planeja chegar ao fim de 2026 com um aprovação de crédito em patamar de 2% do PIB e desembolsos na faixa de 1,5% do

Gabriel Vasconcelos e Denise Luna (via Agência Estado)

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Escrito por Gabriel Vasconcelos e Denise Luna (via Agência Estado)
Publicado em 25.02.2025, 13:49:00 Editado em 25.02.2025, 13:57:27
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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, disse nesta terça-feira, 25, que o banco planeja chegar ao fim de 2026 com um aprovação de crédito em patamar de 2% do PIB e desembolsos na faixa de 1,5% do PIB.

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Hoje, informou o diretor de Planejamento e Relações Institucionais do banco, Nelson Barbosa, as aprovações estão em 1,8% do PIB e o desembolso em 1,1% do PIB.

"Essa é a meta, mas os desembolsos são mais lentos, porque estamos crescendo muito em (crédito de) longo prazo, em infraestrutura, como por exemplo projetos de energia, rodovias, além de construção naval", disse Mercadante.

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Tamanho

Barbosa voltou a dizer que a atuação do BNDES não tem forte impacto no mercado de crédito do País nem maiores consequências no cenário monetário.

"O BNDES representou 1,4% do fluxo de crédito da economia em 2024", disse, alegando que qualquer insinuação de que o aumento de sua participação afetaria decisivamente o mercado de crédito seria dizer que "o rabo abana o cachorro".

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Segundo Barbosa, o tamanho do banco voltou ao patamar de antes de 2008 na proporção de desembolsos com relação ao PIB (2,39%) e não teria nada a ver com a proporção maior verificada entre 2009 e 2014, quando chegou a superar os 4%. "Qualquer comparação do BNDES de hoje para o de 2014 não faz sentido", afirmou.

Avaliação é de que indústria lidera expansão de crédito e é decisiva no impulso tecnológico

Ao justificar o crédito maior concedido pelo BNDES à indústria na comparação ao agronegócio, algo inédito, Mercadante disse que a atividade industrial gera maior valor agregado e empregos mais qualificados.

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"É por isso que a indústria lidera expansão e crédito, porque gera muito valor agregado, empregos mais qualificados. Para a própria agricultura, a indústria é decisiva, com máquinas e equipamentos, enfim, todo o impulso tecnológico", comentou Mercadante.

As aprovações para indústria somaram R$ 52,4 bilhões em 2024, alta de 132% em um ano. Já para o agronegócio, essas aprovações totalizaram R$ 52,3 bilhões, 92% acima do registrado em 2023. No ano passado, as aprovações totais do BNDES subiram 22% ante 2023, para R$ 212,6 bilhões.

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