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MBRF: BRF eleva receita e vendas, mesmo sem a China, mas margens e Ebitda caem

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A MBRF conseguiu driblar, em parte, o embargo chinês à carne de frango do Brasil no terceiro trimestre deste ano. O balanço da companhia mostrou avanço de 5,4% na receita líquida da BRF na comparação anual, operação de frangos e suínos, para R$ 16,3 bilhões, com crescimento de 5% nas vendas, que somaram 1,3 milhão de toneladas. A margem bruta, porém, recuou de 27,3%, para 24,7%, enquanto o custo por produto vendido subiu 9,7%. Isso foi decisivo para a queda de 14,9% do Ebitda ajustado da BRF, para R$ 2,525 bilhões, e de 3,7 pontos porcentuais da margem Ebitda da operação, de 19,2% para 15,5%.

O CEO da MBRF, Miguel Gularte, afirmou que o ciclo do frango segue equilibrado entre oferta e demanda, cenário que se manteve mesmo após a suspensão temporária das exportações brasileiras para a China.

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Segundo ele, o mercado interno absorveu bem os volumes e contribuiu para manter margens positivas no trimestre, apesar da ausência de embarques ao país asiático.

"Seguimos vendo um mercado extremamente equilibrado entre oferta e demanda. Mesmo com a perda da habilitação para exportar à China desde 15 de maio, o Brasil encontrou caminhos para colocar essa produção com bons preços e boa rentabilidade", disse Gularte, em entrevista coletiva para comentar os resultados do terceiro trimestre. A China anunciou a retomada dos embarques na última sexta-feira.

O executivo destacou que a diversificação de destinos foi essencial para sustentar as exportações da companhia. "Trabalhamos intensamente na obtenção de novas habilitações nos últimos dois anos - já são quase 200 -, o que nos permite definir estrategicamente o destino dos produtos em mercados que se abriram recentemente", afirmou. A receita líquida com o mercado externo caiu 3,5%, para R$ 7,274 bilhões.

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O vice-presidente de Mercado Internacional e Cadeia de Suprimentos, Leonardo DallOrto, ressaltou que a companhia conseguiu redirecionar volumes para novos destinos após o surgimento da gripe aviária. "O Brasil realocou toda a produção em diversos mercados, sem impacto significativo em nenhum deles", afirmou.

Já o vice-presidente de Mercado Brasil e Marketing, Manoel Martins, destacou a manutenção da rentabilidade mesmo em um cenário de redirecionamento de volumes no mercado interno. "Conseguimos preservar nossa margem de preços, inclusive com o valor agregado das marcas Sadia e Perdigão. Distribuímos o volume entre diferentes canais sem perder rentabilidade e atingimos o maior número de clientes da companhia neste trimestre", disse.

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