A massa de salários em circulação na economia aumentou em R$ 28,124 bilhões no período de um ano, para R$ 275,457 bilhões, uma alta de 11,4% no trimestre encerrado em fevereiro de 2023 ante o trimestre terminado em fevereiro de 2022. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com o trimestre terminado em novembro de 2022, a massa de renda real caiu 0,8% no trimestre terminado em fevereiro, com R$ 2,236 bilhões a menos.
Embora tenha havido uma queda significativa da população ocupada, 1,571 milhões de demissões em apenas um trimestre, a alta do rendimento foi suficiente para amortecer a massa salarial, explicou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.
O rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve uma elevação real de 0,6% na comparação com o trimestre até novembro de 2022, R$ 18 a mais, para R$ 2.853.
Em relação ao trimestre encerrado em fevereiro de 2022, a renda média real de todos os trabalhadores ocupados subiu 7,5%, R$ 200 a mais.
O crescimento do rendimento médio real está relacionado à trégua da inflação registrada nos últimos meses, que proporciona ganhos reais, mas também à melhora na composição da ocupação, com manutenção de vagas carteira assinada no setor privado e uma redução no contingente de informais, apontou Beringuy.
A renda nominal, ou seja, antes que seja descontada a inflação no período, cresceu 2,4% no trimestre terminado em fevereiro ante o trimestre encerrado em novembro. Já na comparação com o trimestre terminado em fevereiro de 2022, houve elevação de 13,6% na renda média nominal.
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