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Mais barata, loja em contêiner vira ‘febre’

Uma loja que pode ser transportada em um caminhão de um canto para o outro, caso o ponto comercial não esteja registrando o retorno esperado. É por conta desse tipo de flexibilidade, além de um custo mais baixo e maior celeridade na abertura, que os ponto

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 12.08.2021, 17:00:00 Editado em 12.08.2021, 17:08:55
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Uma loja que pode ser transportada em um caminhão de um canto para o outro, caso o ponto comercial não esteja registrando o retorno esperado. É por conta desse tipo de flexibilidade, além de um custo mais baixo e maior celeridade na abertura, que os pontos de venda em contêineres têm começado a ganhar espaço na estratégia de redes brasileiras de varejo.

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No caso da chocolateria Cacau Show, o projeto começou a ser desenvolvido há cerca de dois anos. A ideia inicial era que esse modelo funcionasse como uma espécie de unidade temporária - para ser levada a determinados locais para um evento ou um parque, por exemplo. No entanto, o projeto ganhou um escopo maior após ter boa aceitação entre os franqueados.

"Para ter essas lojas, passamos por um processo de desenvolvimento, tivemos primeiramente outras versões até chegar ao modelo que nos atende", afirma o diretor de expansão e novos canais da Cacau Show, Daniel Roque. Para a empresa, o principal desafio foi em relação à temperatura interna, de forma a adequar a estrutura do contêiner para vender chocolates.

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Vencido esse desafio, a Cacau Show já comercializou 200 unidades de lojas desse modelo, sendo que 81 já foram inauguradas. Uma das portas que o contêiner abriu, explica Roque, é estar em locais em que os pontos de venda tradicionais não se mostravam viáveis, como em cidades menores. Outro diferencial é a celeridade para abertura da loja: a inauguração ocorre em até 30 dias, ou um terço do tempo de uma loja tradicional.

De um lado para outro

Outra empresa que decidiu explorar o modelo de lojas modulares - e começando no meio da pandemia de covid-19 - foi a Moldura Minuto. A estratégia, segundo o fundador da empresa, Antonio Carlos Viegas, foi exatamente driblar a falta de circulação de pessoas na pandemia, em um momento em que as pessoas saíam muito pouco de casa por causa da quarentena.

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No entanto, quando o cliente saía, ele se deslocava a poucos lugares, como os supermercados. "Foi com isso em mente que fechamos uma parceria com o GPA, dono do Pão de Açúcar", diz Viegas.

Hoje, a Moldura Minuto tem três lojas contêineres dentro de três supermercados de São Paulo, e o plano é fechar o ano com 15 unidades. "A loja contêiner tem alta lucratividade com baixo investimento e, se for necessário, ainda é possível com certa facilidade mudar a loja de local", afirma.

Outra marca com pontos em contêineres é a rede de restaurantes Madero, do empresário Junior Durski, que está em processo de abertura de capital. Hoje, segundo o prospecto da oferta da empresa, são 72 restaurantes nesse modelo.

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Dos recursos que poderão irrigar o caixa da empresa com a oferta inicial de ações (IPO, pela sigla em inglês), a empresa utilizará metade para pagar dívidas, e a outra servirá para abrir mais restaurantes, incluindo em contêineres.

Toque de modernidade

O especialista no setor de varejo Alberto Serrentino, fundador da Varese Retail, afirma que muitas marcas já testaram esse modelo - que, além dos benefícios já citados, também tem um apelo de sustentabilidade. Serrentino lembra, por exemplo, que a BR Distribuidora chegou a usar lojas da BR Mania em contêineres durante reformas ou quando faltava espaço para uma loja ser construída no posto de combustível.

A presidente da AGR Consultores, Ana Paula Tozzi, aponta que as marcas que optam por projetos do gênero acabam ganhando ainda toque de modernidade. "As marcas vêm usando, cada vez mais, os contêineres. É uma opção sustentável, com reutilização de material e menor consumo de recursos naturais."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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