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Maioria das Bolsas da Europa fecha em baixa, com comentários de dirigente do BCE

As bolsas da Europa fecharam na maioria em baixa nesta quinta-feira, 21, pressionadas por comentários sobre a política monetária do Banco Central Europeu (BCE). O vice-presidente da autoridade, Luis de Guindos, alertou nesta quinta que ainda é "muito cedo

Matheus Andrade, especial para a AE (via Agência Estado)

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Escrito por Matheus Andrade, especial para a AE (via Agência Estado)
Publicado em 21.12.2023, 14:24:00 Editado em 21.12.2023, 14:31:48
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As bolsas da Europa fecharam na maioria em baixa nesta quinta-feira, 21, pressionadas por comentários sobre a política monetária do Banco Central Europeu (BCE). O vice-presidente da autoridade, Luis de Guindos, alertou nesta quinta que ainda é "muito cedo" para discutir cortes de juros, embora reconheça que os dados mais recentes de inflação na zona do euro vieram "favoráveis". Desta forma, os índices se viram pressionados pelas perspectivas futuras para a postura do BCE, que nos últimos dias sinalizavam um relaxamento ao longo de 2024.

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O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,21%, a 476,94 pontos.

Guindos reforçou que as próximas decisões do BCE dependerão da evolução dos indicadores econômicos.

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Segundo ele, assim que houver sinais de que os índices acionários "claramente" convergem em direção à meta de 2%. "Mas ainda é muito cedo para isso acontecer", reiterou. Ainda assim, para a Capital Economics, os dados mais recentes sobre a inflação subjacente sugerem que os dirigentes do BCE serão forçados a cortar as taxas de juro mais cedo do que pensam.

Enquanto isso, os governos da União Europeia concordaram com novas regras para reduzir os déficits orçamentais e a dívida pública, traçando um limite após anos de gastos livres durante a pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia.

Para o Danske Bank, a tendência é de que a reforma se traduza em uma postura mais apertada da política fiscal. "Entre os países maiores, isto afetará especialmente os planos de despesas em França, Itália e Bélgica", prevê.

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Já no Reino Unido, o governo informou nesta quinta que o déficit fiscal cresceu mais que o esperado em novembro, em um desdobramento que pode limitar os planos do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, de adotar cortes de impostos antes das eleições gerais do ano que vem. Em Londres, o FTSE 100 caiu 0,27%, a 7.694,73 pontos.

Em Paris, a ação da Casino recuou 6,05%, depois que o consórcio que lidera a reestruturação financeira da empresa reduziu a previsão para o Ebitda da companhia. A varejista francesa convocou para janeiro uma assembleia que votará os termos da reorganização da dívida. Na mesma cidade, o CAC 40 recuou 0,16%, a 7.571,40 pontos. Em Frankfurt, o DAX caiu 0,27%, a 16.687,42 pontos. Em Milão, o FTSE MIB teve queda de 0,29%, a 30.274,26 pontos. Por outro lado, em Madri, o Ibex 35 avançou 0,04%, a 10.105,30 pontos. Já o PSI 20 subiu 0,69%, a 6.388,46 pontos, em Lisboa, na máxima do dia.

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