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Lula prega diálogo com o Congresso para facilitar aprovação de medidas sobre IOF

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Em meio à crise pelo aumento no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) - anunciado na quinta-feira, 22, e que gerou irritação no Congresso e no mercado financeiro -, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a pregar diálogo a fim de facilitar a aprovação de medidas do governo no Legislativo. O comentário foi feito durante discurso no 16º congresso nacional do PSB, evento no qual o partido elegeu o prefeito do Recife, João Campos, para suceder Carlos Siqueira no comando.

"O governo tem de aprender que, quando quiser ter uma decisão que seja unânime entre todos os partidos, o correto não é a gente tomar uma decisão e depois comunicar. (O correto) É chamar as pessoas para tomar a decisão junto com a gente, para que a gente possa, quando chegar (no Congresso), as coisas estarem mais ou menos alinhadas. É assim que eu tenho com o Hugo (Motta, presidente da Câmara) e com o Davi Alcolumbre (presidente do Senado)", declarou Lula.

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Hugo Motta (Republicanos-PB) era um dos presentes no evento do PSB.

Lula também afirmou que os líderes do Congresso, estando cientes das medidas que o governo quer aprovar, podem ajudar o Executivo a corrigi-las. E disse que "ninguém tem a obrigação de aprovar as medidas do governo se ele não concordar, o nosso papel enquanto governo é convencer as pessoas da importância daquilo".

Na quinta-feira, 29, Motta defendeu que o presidente Lula entrasse diretamente no debate sobre o aumento do IOF. E disse que o Brasil está cansado de tantos impostos e "não aguenta mais".

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No mesmo dia, reiterou que, após uma conversa com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, feita na quarta-feira, 28, seria "prudente" dar dez dias para que o governo apresente um plano alternativo ao aumento do IOF. Na visão de Motta, tal plano deve ser duradouro, consistente e "evitar gambiarras tributárias só para aumentar arrecadação".

Segundo o presidente da Câmara, após o prazo, ele pode decidir se vai ou não alterar a proposta. Motta destacou em entrevista à imprensa após a reunião de líderes na quinta-feira que, se a proposta não mudar, o Congresso pode sustar a medida com um projeto legislativo.

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