O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, disse nesta quinta-feira, 3, que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, não deve sancionar hoje o projeto de lei da reciprocidade econômica. O projeto foi aprovado na quarta-feira, 2, pelo Congresso Nacional.
A proposta foi chancelada para ser uma caixa de ferramentas que o governo poderá utilizar para responder ao tarifaço de Donald Trump no comércio internacional.
A matéria foi inclusive destacada por Lula em seu discurso no evento organizado sobre as entregas dos últimos dois anos de gestão.
Na fala, o presidente disse que o Brasil vai tomar "todas as medidas cabíveis" para defender o País, tendo como referência o texto aprovado no Congresso e as diretrizes da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Na avaliação de Sidônio, Lula fez um "posicionamento claro" sobre a taxação, ao colocar a importância da soberania brasileira diante do cenário.
"O presidente da República fez um discurso exatamente falando, concentrado exatamente quais as principais ações do governo, fez um posicionamento claro sobre essa questão da taxação, colocando a importância da soberania, o posicionamento do governo brasileiro sobre a reciprocidade de qualquer medida que tenha, do respeito a relação comercial", disse o responsável pela comunicação do governo a jornalistas após a cerimônia.
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