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Lula: Haddad 'é extraordinário', mas 'bola' da desoneração está agora com Senado e empresários

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, elogiou nesta quinta-feira, 13, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e disse não ver pressão contra o chefe da Pasta. Em sua avaliação, Haddad tentou ajudar os empresários ao construir uma alternati

Sofia Aguiar (via Agência Estado)

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Escrito por Sofia Aguiar (via Agência Estado)
Publicado em 13.06.2024, 14:10:00 Editado em 13.06.2024, 14:15:45
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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, elogiou nesta quinta-feira, 13, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e disse não ver pressão contra o chefe da Pasta. Em sua avaliação, Haddad tentou ajudar os empresários ao construir uma alternativa de compensação à desoneração da folha de pagamento. Contudo, Lula reiterou que, agora, a decisão está com o Senado e os empresários.

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"Não tem nada com o Haddad, ele é extraordinário ministro, não sei qual é a pressão contra o Haddad", disse Lula a jornalistas, em Genebra, na Suíça. "Todo ministro da Fazenda, desde que me conheço por gente, vira o centro dos debates, quando a coisa dá certo, quando a coisa não dá certo."

Para Lula, o ministro "tentou ajudar" os empresários a construir uma alternativa à desoneração. "Que nem deveria ter sido o Haddad para assumir essa responsabilidade, mas o Haddad assumiu, fez uma proposta", pontuou.

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E comentou: "Os mesmos empresários não quiseram, então agora tem uma decisão da Suprema Corte, que vai acontecer. Se, em 45 dias não houver acordo sobre compensação, o que vai acontecer? Vai acabar a desoneração, que era o que eu queria, por isso que eu vetei naquela época."

Segundo Lula, agora, a decisão sobre o tema não está mais sob a alçada de Haddad. "A bola está na mão do Senado e dos empresários. Encontrem uma solução, o Haddad tentou. Não aceitaram, agora encontrem uma solução", cobrou.

Nesta semana, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidiu devolver parte da medida provisória (MP) que limitava o uso de créditos decorrentes da tributação do PIS/Cofins pelas empresas.

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A devolução representou uma derrota para o ministro da Fazenda que propôs a medida como compensação à desoneração da folha de pagamentos dos 17 setores que mais empregam e dos municípios.

A expectativa era arrecadar até R$ 29,2 bilhões com a medida - acima, portanto, dos R$ 26,3 bilhões de impacto da desoneração da folha em 2024, de acordo com a Fazenda.

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