Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Economia

publicidade
ECONOMIA

Lula diz que reunirá ministros para discutir resposta à derrubada da MP do IOF

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira, 9, que pretende reunir seus ministros na próxima quarta-feira, 15, para discutir alternativas de arrecadação após a derrota do governo no Congresso, com a derrubada da Medida Provisória alternativa ao IOF, que taxava bets e fintechs, por exemplo. A proposta já era uma forma de compensar o recuo feito no aumento do IOF.

A declaração de Lula foi dada em entrevista à rádio Piatã, da Bahia. O presidente entrou no assunto por conta própria. Falava sobre como o governo vem realizando políticas de inclusão social quando lamentou a decisão do Congresso. Demonstrou irritação com o resultado e disse: "Ontem (quarta-feira, 9), o Congresso Nacional não derrotou o governo, derrotou o povo brasileiro."

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

Na fala à rádio, o presidente disse que estava otimista, com a convicção de que nunca houve na história do Brasil política de inclusão social que chegasse perto do que sua gestão vem fazendo. E entrou no tema da derrota da MP do IOF: "E é essa inclusão que faz com que as pessoas mais pobres subam um degrau na escala social. Fico muito triste porque ontem o Congresso poderia ter aprovado para que ricos pagassem mais imposto. Nós estávamos propondo 18%, foi negociado para fintechs pagarem 12%, e não quiseram. Recusaram pagar."

"É engraçado que o povo trabalhador paga 27,5% de IR no salário e os ricos não querem pagar 12%, 18%. Eles acham que derrotaram o governo, mas derrotaram o povo brasileiro, a possibilidade de melhorar a qualidade da vida do povo", completou.

O presidente disse ter conversado com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, ainda ontem, depois de a Câmara decidir retirar de pauta a medida provisória - o que, na prática, fez com que ela perdesse a validade.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

"Ontem (quarta) liguei para Haddad e Gleisi e disse para relaxarmos, não vamos perder o fim de semana discutindo o que aconteceu no Congresso. Estou indo para a Bahia, depois vou a São Paulo, depois a Roma. Eu volto na quarta-feira a Brasília, aí sim vou reunir o governo para discutir como vamos propor que o sistema financeiro, sobretudo as fintechs, que hoje tem fintech maior que banco, paguem o imposto devido a esse País", declarou.

Lula disse que é preciso "garantir que benefícios sociais não sejam destruídos". Segundo ele, "o problema é que se o povo não tomar cuidado, pode vir um governo que destrua tudo aquilo que é política de inclusão social".

A MP com alternativas à alta do IOF garantiria ao governo alguns bilhões em arrecadação. Esse dinheiro foi encarado por integrantes da oposição como uma forma de ajudar o presidente Lula no ano da eleição a ter recurso em caixa para garantir benefícios sociais e, com isso, ter mais chance de vencer o pleito. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, explicitou esse pensamento publicamente ontem votar a favor da MP seria "votar para aumentar impostos e dar um presente de R$ 30 bilhões para o governo Lula torrar em 2026 - com mais medidas populistas e irresponsáveis".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Economia

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline