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Lula, Biden e Modi lançam aliança global de biocombustíveis no G-20 e pedem novas adesões

Brasil, Estados Unidos e Índia lançaram neste sábado, dia 9, a Aliança Global de Biocombustíveis (GBA, na sigla em inglês). A iniciativa tem o objetivo de fomentar a produção e o uso de biocombustíveis, sobretudo do etanol, como fonte de energia alternati

Felipe Frazão, enviado especial (via Agência Estado)

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Escrito por Felipe Frazão, enviado especial (via Agência Estado)
Publicado em 09.09.2023, 16:59:00 Editado em 09.09.2023, 17:06:55
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Brasil, Estados Unidos e Índia lançaram neste sábado, dia 9, a Aliança Global de Biocombustíveis (GBA, na sigla em inglês). A iniciativa tem o objetivo de fomentar a produção e o uso de biocombustíveis, sobretudo do etanol, como fonte de energia alternativa para transporte menos poluente que os combustíveis de origem fóssil. Os três países estão entre os cinco principais produtores de etanol do mundo.

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O lançamento ocorreu em uma cerimônia breve, à margem da Cúpula do G-20, grupo das principais economias do mundo, na Índia. Não houve discursos oficiais. Apenas o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, apertou uma lâmpada para simbolizar a criação da coalizão.

Participaram da cerimônia os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Joe Biden (EUA), Alberto Fernández (Argentina); as primeiras-ministras Giorgia Meloni (Itália) e Sheikh Hasina (Bangladesh); os primeiros-ministros Lee Hsien Loong (Singapura), Narendra Modi (Índia), Pravind Jugnauth (Ilhas Maurício) e um representante governamental dos Emirados Árabes Unidos. Eles posaram para fotos de mãos dadas.

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Estava prevista a participação dos líderes do Canadá e da África do Sul, mas os países não enviaram autoridades à cerimônia. O Canadá e Cingapura participam, de início, na condição de observadores da aliança, não de membros fundadores.

A nova aliança vai reunir 19 países ao todo. Também fazem parte organizações dos setores público e privado internacionais e dos países membros, no total de 12. Segundo o governo brasileiro, a aliança está aberta a novas adesões. Especialistas ponderam, no entanto, que a demanda pelo etanol ainda é baixa. A expectativa do setor é que o uso do carro flex, consolidado no Brasil, se espalhe pela Índia e demais participantes, no futuro.

"Nosso desafio é garantir o suprimento global num cinturão de bioenergia relevante. A demanda existe", disse o presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), Evandro Gussi. "A eletrificação sozinha não é capaz agora, nem em dez anos, 30 ou 50 anos de ofertar a descarbonização que o mundo precisa. Não é. Não há ninguém com base científica que possa dizer isso."

Um vídeo institucional promoveu a GBA como forma de ajudar a zerar emissões no transporte e a garantir segurança energética. Segundo os governos indiano e brasileiro, a produção de biocombustíveis precisa triplicar até 2030 para o mundo alcançar emissões líquidas zero até 2050. Os dados citados são das Agência Internacional de Energia.

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